Há boas notícias para quem usa diariamente os transportes públicos como meio de deslocação principal no trajeto de casa para o trabalho. Está a chegar uma nova marca que vai reunir as empresas de transportes públicos dos 18 concelhos que operam, atualmente, na zona de Grande Lisboa.
Vai chamar-se Carris Metropolitana e foi aprovada na quarta-feira, 17 de outubro, em reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa, onde ficou estabelecido que a cor amarela dos autocarros da Carris iria passar a estar em todos os outros que circulassem na Área Metropolitana de Lisboa (AML).
Ao invés de ser um novo operador, a nova marca irá integrar todos os transportes que sirvam concelhos como Alcochete, Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas, Oeiras, Palmela, Seixal, Sesimbra, Setúbal, Sintra e Vila Franca de Xira.
A ideia é que os transportes de vários operadores como a TST (Transporte Sul do Tejo) ou a Rodoviária de Lisboa, por exemplo, passem a existir dentro de um novo grupo chamado Carris Metropolitana onde será criado um sistema de bilhetes e um diagrama de rede único e comum a todos eles, com uma atenção redobrada a todas as ligações entre concelhos que sejam feitas por outras formas de transporte.
Fernando Medina, presidente da AML, descreveu esta medida como uma autêntica "revolução nos transportes públicos da Grande Lisboa" e garante que tem arranque marcado já para o início de 2020. Mas antes disso chega uma outra que já estava inscrita no Orçamento de Estado de 2019 e que permite todo o tipo de deslocações dentro da cidade.
Estes tipos de passes terão um custo de 30 e 40 euros em todos os transportes dentro de Lisboa ou em toda a Área Metropolitana, respetivamente, o que significa que poderá deslocar-se de Odivelas a Palmela por apenas 40€ — visto que já não vai ter de escolher entre os váriso combinados de passes disponíveis para andar em autocarro, metro e comboio.
Além da redução do valor dos bilhetes face aos preços que são praticados atualmente, ficou também estabelecido que uma família só pagará, no máximo, o valor de dois passes e que crianças até aos 12 anos não pagam.