Vários episódios de assaltos, violência e desacatos estão na origem da medida cautelar temporária determinada pelo Ministério da Administração Interna (MAI) à discoteca Eskada Porto. A casa de diversão noturna tem sido alvo, nos últimos anos, de várias queixas devido à "grave perturbação da ordem pública", noticia o "Jornal de Notícias".
A proposta de encerramento do Eskada Porto, que abriu em março de 2013, partiu da PSP. O presidente da autarquia, Rui Moreira, foi ouvido pelo ministro da Administração Interna (MAI), José Luís Carneiro, e concordou com a decisão, que é temporária e válida por, no máximo, seis meses.
No despacho do MAI, citado pelo "JN", são referidas como motivo da medida "alegadas agressões envolvendo funcionários ou seguranças privados da discoteca e episódios entre clientes – com vários deles a receber assistência hospitalar”.
“Dado o perigo de perturbação para a ordem, segurança e tranquilidade públicas, que decorre do alarme social gerado pela repetição constante dos factos relatados pela PSP, a reabertura do Eskada Porto fica sujeita à adoção das medidas que a Polícia considere necessárias para a reposição das condições de segurança e do normal funcionamento da discoteca”, pode ler-se.
Além do encerramento, foi também solicitada pelo MAI uma inspeção ao local e a verificação do cumprimento das normas de segurança contra incêndios em edifícios. O grupo Eskada tem ainda mais um estabelecimento em Vizela. Desde abril de 2022, o MAI decretou o encerramento de oito espaços de diversão noturna, de norte a sul do País.