Esta quarta-feira, 26 de junho, ocorreu uma explosão numa casa em Vila Nova de Milfontes, no concelho de Odemira, devido a uma possível fuga de gás. Foram registadas duas mortes e dois feridos em estado grave, refere o jornal “Público”. O alerta foi dado às 08h29.
As vítimas mortais são mãe e filha. Hélia Santos, de 48 anos e Luísa, de 9, encontravam-se debaixo dos escombros da casa, menciona o jornal “Correio da Manhã”. Os corpos das vítimas foram encontrados às 10h34, ressalta o “Público”. “A mãe e a filha ficaram entre os escombros. Há a lamentar duas vítimas do sexo feminino”, salientou Tiago Bugio, comandante do comando sub-regional do Alentejo Litoral, na Rádio Sines.
José Coelho, de 52 anos e Francisco, de 13 anos, pai e filho, estão em estado grave. O pai foi levado de helicóptero para a Unidade de Queimados do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, menciona o jornal “Público”. O menino de 13 anos foi transferido para o Hospital da Estefânia em Lisboa, salienta Tiago Bugio, mencionado no jornal “Público”. As vítimas em estado grave apresentavam “várias queimaduras”. “As vítimas foram primeiramente estabilizadas, daí terem demorado mais tempo a serem evacuadas”, adiciona o comandante, na Rádio Sines.
A gravidade do acidente resultou em pedaços de cimento e de tijolos que foram projetados para a estrada e para os terrenos, ressalta o “Correio da Manhã”. “Houve uma camioneta aqui que ficou com um depósito amolgado com uma projeção de um bocado de parede”, refere Francisco Lampreia, presidente da junta de freguesia de Vila Nova de Milfontes.
A Polícia Judiciária (PJ) está agora a investigar o caso, mas acredita-se que se tratou de uma explosão de gás. “Possivelmente terá sido causada por uma fuga de gás”, diz Tiago Bugio, citado no “Público”. “É um cenário devastador. A casa ficou completamente destruída e tudo aponta para uma fuga de gás grave”, diz Francisco Lampreia, Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes na Rádio Sines.
O Presidente da Junta de Freguesia de Vila Nova de Milfontes afirma que a família “é de cá [Vila Nova de Milfontes], as crianças andam aqui na escola e o pai trabalha em Sines e a mãe também tem um negócio aqui na zona”. “É uma tragedia muito grande para Milfontes”, acrescentou.