Patrícia Ribeiro, bombeira de 31 anos, tentou matar o filho de 7 anos, envenenando-o com clorofórmio. A 1 de janeiro foi encontrada morta na cela, na cadeia de Tires, onde estava a cumprir uma pena de 13 anos.
O óbito terá ocorrido por volta das 11h15 e o corpo foi encontrado “pelos elementos da vigilância, tendo sido imediatamente desencadeadas manobras de reanimação pelo pessoal clínico presente no estabelecimento e também pelo INEM que foi igualmente ativado e cuja médica veio confirmar o óbito", revela a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, tal como escreve o "Correio da Manhã".
O corpo seguiu para as instalações de Medicina Legal de Cascais para ser autopsiado. Foram ativados os órgãos de polícia criminal, entre os quais a Polícia Judiciária, mas não há indícios de crime.
O filho de Patrícia Ribeiro estava internado no Hospital D. Estefânia, em Lisboa, quando a equipa médica que cuidava do menino reparou que o seu estado de saúde se ia degradando, sem explicação, quando a mãe o ia visitar. Quando os profissionais de saúde confrontaram Patrícia, que vivia em Óbidos, esta disse que era “soro abençoado”.
Na verdade, a mãe envenenou o filho com clorofórmio que comprou na internet por 80€ e o menino esteve internado durante 44 dias. Patrícia foi detida pela Polícia Judiciária a 28 de junho de 2019.
Antes, Patrícia já tinha submetido o filho a outras situações como atirá-lo para um tanque com três metros de profundidade na escola de mergulho onde trabalhou, em Peniche e, numa outra ocasião, sufocou-o com um lençol para lhe causar uma paragem cardiorrespiratória.