Depois de 16 anos na prisão de Tires, Maria das Dores Pereira da Cruz já está em liberdade. A socialite foi condenada a uma pena de 21 anos, graças ao facto de ter ordenado que matassem o marido, Paulo Pereira da Cruz. No entanto, já está fora do estabelecimento prisional há duas semanas, segundo o "Notícias ao Minuto".
Foi em 2007 que Maria das Dores mandou matar o marido, que acabou assassinado à martelada num apartamento de Lisboa pelo motorista e um amigo do mesmo, a troco de 150 mil euros. A socialite saiu cinco anos mais cedo da prisão, mas ambos os autores materiais do crime já se encontravam em liberdade.
Maria das Dores atraiu o empresário a um apartamento na Avenida António Augusto de Aguiar, que havia sido arrendado pela família para se mudar do Lumiar para o centro da cidade. Lá, foi surpreendido por dois homens que lhe deram duas pancadas mortais na cabeça.
Os motivos? Ciúmes e a insegurança, fruto da crença de que o marido lhe mentia a toda a hora sobre o tempo em que estava fora de casa, bem como baixa autoestima, devido a ter perdido parte do braço num acidente de viação, de acordo com aquilo que escreveu no livro lançado em 2019, "Eu, Maria das Dores, me confesso".
No rescaldo da libertação da socialite, David Motta, produtor de moda e filho mais velho de Maria das Dores, apelou "ao respeito, sossego e tranquilidade de pelo menos duas famílias que já tiveram indesejadamente de lidar com os media por causa de um assunto muito penoso", em declarações à mesma publicação. A par disto, explicou que a mãe não vai prestar novas declarações sobre o caso, além daquelas que constam na sua obra e numa entrevista a Cristina Ferreira, que voltará a ser transmitida esta quarta-feira, 18 de outubro, no "Dois às 10", na TVI.