O escritor chileno morreu esta quinta-feira, 16 de abril, em Gijón Espanha, vítima da COVID-19. A notícia está a ser por vários jornais espanhóis e chilenos, seu país natal.
O autor, de 70 anos, tinha sido internado no passado dia 27 de fevereiro no Hospital Universitário Central das Astúrias, em Oviedo. Na semana anterior ao internamento, tinha passado por Portugal para participar no festival literário Correntes d'Escritas.
Na última semana, a mulher de Sepúlveda desmentira notícias de que o seu estado de saúde era crítico e avança que Sepúlveda estava a melhorar lentamente.
Há alguns anos, o escritor, que visitava frequentemente Portugal, contou uma história que demonstrava a sua ligação a Portugal. Disse que numa das primeiras vezes que visitou o nosso País ficou surpreendido com a sua popularidade quando, logo no aeroporto, um agente da polícia o reconheceu e lhe pediu um autógrafo.
O autor chileno é um dos escritores estrangeiros mais populares em Portugal, muito graças a livros como “O Velho que Lia Romances de Amor”, “Diário de um Killer Sentimental”, “Nome de Toureiro”, “O Mundo do Fim do Mundo” e sobretudo “A História da Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar”.