A autópsia a George, o homem de 55 anos que morreu no âmbito de uma viagem de balão de ar quente no Alqueva no domingo, 28 de abril, revela que a morte resultou de um “afogamento com suspeitas de enfarte”, segundo fonte oficial da Polícia Judiciária (PJ) adiantou ao “Observador”.
Já o “Correio da Manhã” avança que a autópsia não foi conclusiva, mas que uma conclusão preliminar aponta afogamento como causa da morte, e que os resultados dos exames histológicos vão permitir despistar outras patologias que possam ter influenciado.
Existem duas versões dos acontecimentos, sendo que a Proteção Civil afirma que o homem de 55 anos caiu à água depois de se ter sentido mal, mas a namorada, Alexandra Santos, garante que este foi um “herói” que salvou 12 pessoas, já que se atirou à água a pedido do balonista depois do balão ter mudado drasticamente de direção com o vento.
O balão saiu de Monsaraz e tinha como destino a zona de Mourão, no âmbito de um passeio turístico. Contudo, com a descida abrupta, bateu na água “muito perto da margem” e o balonista terá sugerido que alguns dos passageiros “fossem para o lado de fora para puxarem o cesto para terra”. Como o balão ficou mais leve recuperou a altitude, mas voltou a amarar, desta vez “mais distante da margem”. George “não tinha pé na zona onde ficou” e foi o único que não regressou para o cesto, tal como relatou a namorada da vítima ao “Correio da Manhã”.
O alerta foi dado ao 112 pelas 10h19 dando conta que um dos passageiros do balão de ar quente tinha caído à água e, quando chegaram ao local, encontraram George na margem, para onde tentou nadar, mas já sem vida. O balonista, segundo a mesma fonte, é dos mais experientes, com mais de três mil horas de voo e experiência internacional, e não tem registo de incidentes desde que iniciou esta função.