A espécie de mosquito Aedes albopictus foi detetada pela primeira vez, em Lisboa, na zona de Benfica, na quarta-feira, 27 de setembro.
Depois da Direção-Geral da Saúde (DGS) ter avisado que vai reforçar a vigilância e fazer os esforços possíveis para controlar a população de mosquitos, agora são os especialistas na área da saúde que tomam a palavra, alertando para a necessidade de prevenção e atenção redobrada a recipientes com água parada, lixeiras ou sarjetas, locais onde as larvas dos mosquitos podem ser facilmente encontradas, pode ler-se no “Correio da Manhã”.
As medidas que devem ser adotadas passam pela lavagem de bebedouros e taças para animais pelo menos uma vez por semana, e manter as caleiras, as calhas e as sarjetas o mais limpas possível.
Relativamente às plantas, é recomendado retirar ou virar ao contrário pratos com vasos, de forma a evitar a acumulação de água. Se tem poços, tanques ou outros depósitos de água a céu aberto, o melhor é tapá-los. Também as piscinas devem ser devidamente limpas e tratadas ou então esvaziadas.
Esta espécie de mosquito pode transmitir dengue (cinco dias após a picada pode sentir febre, dores de cabeça, náuseas e inchaços), o vírus zika (que se pode manifestar através de febre, erupções cutâneas e conjuntivite após 12 dias da picada) e a febre chikungunya (que pode demorar ate 7 dias a manifestar-se e causa febre, dores nas articulações, dores musculares, dores de cabeça e inchaço das articulações).