Jessica Athayde surpreendeu os fãs ao anunciar que tinha gravado um documentário sobre a sua gravidez, parto e pós-parto em parceria com a “Vogue” Portugal. O documentário está dividido em oito partes – desde a gravidez até aos primeiros meses de Oliver – e foi lançado esta quinta-feira, 19 de setembro.
“Waiting for Oliver – Jessica Athayde on Record” é um retrato fiel de uma gravidez desejada e planeada mas que não correspondeu às expectativas. “Esta experiência é uma merda”, diz a atriz de 33 anos em determinado momento do documentário.
As filmagens foram feitas por uma repórter de imagem, mas existem vezes em que é a própria atriz a filmar a sua intimidade e momentos mais frustrantes. Jessica não tem medo de se expor ao mundo e de recorrer à sua experiência para dar algum conforto a quem possa estar a passar pelo mesmo. É neste documentário também que os fãs podem ver pela primeira vez a cara de Oliver, o primeiro filho de Jessica Athayde e Diogo Amaral – que entretanto anunciaram estar separados.
Fala-se ainda da dinâmica do ex-casal, abordando a questão de terem optado por viver em casas diferentes durante a gravidez e pós-parto, mostra-se as amizades que rodeiam a atriz, e como isso afetou a sua gravidez, e no seu desejo de ser mãe há muitos anos.
Mas existem 15 momentos chave neste “Waiting for Oliver – Jessica Athayde on the Record”. Uns mais divertidos, como o discurso de Fernanda Serrano para o bebé que ainda não nasceu, e outros mais emocionantes, como quando a atriz se filma com os olhos cheios de lágrimas dias depois de ter tido o primeiro filho – culpa das hormonas.
O parto também está documentado assim como algumas afirmações da atriz que dão conta da separação de Diogo Amaral.
Contamos-lhe tudo.
1. O discurso dos amigos
Para além do discurso de Jessica Athayde e de Diogo Amaral, as palavras de amigos da atriz são uma constante. Durante os episódios, várias pessoas próximas dão o seu testemunho sobre a realização do documentário ou sobre o bebé que aí vem. A MAGG destaca dois: o de João Manzarra e o de Fernanda Serrano.
“Jess, antes de mais gosto muito de ti”, começa por dizer o ex-namorado de Jessica Athayde. “Queria dizer que acho que vais estar completamente à altura deste desafio. Porque tu resolves sempre as coisas com amor e quem segue a lei do amor sai-se sempre bem”. O apresentador termina o seu discurso a voluntariar-se para fazer baby-sitting sempre que a mãe de Oliver precisasse.
Já Fernanda Serrano optou por uma veia mais humorística. “Eu não quero que apanhes um grande choque quando vieres cá para fora, que isto é porreiro, é simpático, é bom. Mas tens de saber aqui umas coisas que se passam de vez em quando”, diz a atriz, dirigindo-se a Olivier.
“O planeta até é um sítio porreiro para se viver. Tirando gente chata (há muita), tirando a carga fiscal (é uma grande porra, temos de pagar muitos impostos), temos trânsito, muito trânsito. Temos muita gente maluca”, começa por dizer. “Depois, a parte boa, e não ficcionada, temos dias de sol fantásticos."
"Espero que te divirtas muito, que namores muito os teus pais, que lhes dês muito amor e se algum dia tiveres algum problema que não consigas resolver, liga à tia Fernanda”.
2. Jessica Athayde conta como a gravidez foi planeada
O documentário começa exatamente com a atriz a dizer que queria ser mãe há anos, portanto, esta gravidez foi planeada e desejada. E existe um capítulo dedicado a este tema.
“O Diogo tinha estado a viajar, tinha estado um mês fora e quando ele chegou eu disse-lhe: ‘Diogo, acho que está na altura’”, recorda. “Acho que está na altura de começar a tentar”. A atriz explica que tinha problemas com os ovários, por isso os especialistas diziam que era difícil engravidar e que possivelmente iria precisar de ajudar. "Nunca pensei que o conseguisse fazer tão rápido."
Assim que Diogo Amaral chegou, os dois tiveram “a primeira tentativa” e, nas duas semanas seguintes, a atriz ficou a ficar "resmungona" e com alguns sintomas de grávida. Fez o teste e descobriu que estava grávida de duas semanas. A negação instalou-se e a atriz acreditava não estar preparada para a nova etapa. “Era isto que eu queria, mas não sabia se conseguia, não veio numa boa altura. Levantei mil questões”, disse.
3. O momento em que Diogo Amaral calças as meias à namorada
Nem só de momentos mais emocionantes se fez o documentário “Waiting for Oliver – Jessica Athayde on the Record”. Existem outros mais descontraídos, como quando, de preparação para as Maldivas, Jessica precisa de calçar umas meias de descanso. Com a barriga já proeminente, Diogo Amaral entra em ação para ajudar a namorada.
“Isto é uma meia sexy”, brinca o ator enquanto tenta pôr o pé de Jessica dentro na meia. “Estou habituado a vestir crianças”.
4. O susto das contrações nas Maldivas
O documentário acompanha as férias nas Maldivas do casal com um amigo, antes de Oliver nascer. Jessica viaja já com alguns meses de gestação e nessa altura começa a sentir algumas contrações.
“Hoje comecei com umas contrações. A minha médica pôs-me de repouso absoluto, portanto nem andei a pé. Estive de molho no mar e na piscina, e agora já estou aqui deitada”, explica, enquanto se filma a si própria. “Não me dava jeito nenhum entrar em trabalho de parto aqui nas Maldivas. Sendo que, se tivesse que ter o bebé aqui, tinha de apanhar um hidroavião que demora 40 minutos até Malé, que é a capital”. “Mas vamos rezar para que isso não aconteça”.
5. O momento em que lê as cartas deixados pelos amigos depois do baby-shower
Jessica Athayde delegou o momento do baby-shower para as amigas, que acabaram por organizar uma festa descontraída num parque. Durante esse tempo, os convidados foram incentivados a deixar cartas para o bebé e para a mãe, sendo que a atriz lê em voz alta algumas delas.
Enquanto estão a passar imagens do baby-shower, onde vemos Jessica a abraçar os amigos, pode ouvir-se a voz emocionada da atriz ao recitar as palavras dos amigos mais íntimos.
“Nunca na tua vida vais sentir um amor tão profundo e verdadeiro como aquele que vais sentir quando agarrares pela primeira vez o teu filho nos braços”, ouve-se. “Querido Oliver, estás quase a nascer. A tia Rita tem estado contigo desde o início e assim será até ser muito velhinha. É simples, quero que sejas muito feliz. Por isso, podes contar com o meu amor para ti e para todos aqueles que te são importantes”, lê a atriz numa outra carta.
6. Jessica confessa que sofreu de depressão pré-parto
Num momento de reflexão nos escritórios da “Vogue” Portugal, a atriz ainda grávida assume que não se sentia feliz em alguns momentos da gravidez. “Enjoos muitas grávidas têm, vomitam muito. Mas eu vomitava, depois tinha frio, depois não tinha vontade de fazer nada, sentia uma tristeza profunda. Passou por falar muito com a minha psicóloga e com a minha obstetra, e finalmente fui diagnosticada com uma depressão pré-parto”, explica.
“E eu querer tanto ser mãe e ter planeado esta gravidez com tanto cuidado, de repente estar deprimida era um desnexo. Lutei bastante até tomar a decisão de ‘Ok, se calhar vou ter que tomar alguma coisa para me ajudar’. E foi a melhor decisão que tomei, começar a tomar antidepressivos durante a gravidez”.
A primeira vez que Jessica Athayde falou sobre os antidepressivos na gravidez foi no programa “A Tarde é Sua”, com Fernanda Serrano. Na altura Oliver tinha nascido há duas semanas e a atriz falou abertamente sobre o tema em direto.
7. “Chegámos ao Oliver para não ser Zé”
No espetáculo “BecaBeca”,onde Jessica participou como convidada, Inês Castel-Branco pergunta à amiga se a decisão do nome foi fácil. “Não, por acaso não”, responde. “Já foi Zé, eu queria muito a certa altura que ele se chamasse Joseph. E o Diogo dizia não”, contou. “E chegámos ao Oliver para não ser Zé”.
Caso fosse menina, a atriz gostava que o nome fosse Augusta. Já tinha combinado com o então namorado que se fosse menina poderia ficar com o apelido da atriz e assim ficava a chamar-se Augusta Athayde. Inês Castel-Branco brincou a dizer que não gostava do nome.
8. O momento em que percebe que o bebé não vai nascer de parto normal
Já no hospital, Jessica e Diogo apercebem-se de que Oliver vai nascer. A atriz tinha planeado ter um parto normal – com todas “as drogas a que tivesse direito”. Em vídeo fica marcado o momento em que a médica explica aos pais que uma cesariana está em cima da mesa.
“Ele está bem. Mas ainda não está a conseguir pôr a cabeça no sítio certo”, explica a médica que acompanhou a atriz. “Estava tão mentalizada para um parto normal. Achei mesmo que ia conseguir”, desabafa a então namorada de Diogo Amaral.
Jessica Athayde queria essencialmente que o bebé, assim que nascesse, fosse colocado no seu peito, mas, sendo cesariana, essa situação podia não se realizar. “Se ele estiver lindo e maravilhoso posso pô-lo logo aí um bocadinho”, descansa a médica. “A outra hipótese é ir para a pediatra, que é para ela fazer as coisas que ela tem de fazer. E a seguir vem para perto de si”.
9. O parto
Jessica Athayde segue para o bloco operatório. Antes de a câmara entrar, vê-se um pai ansioso e nervoso pela chegada do filho. O documentário acompanha a entrada do pai no bloco e o próprio nascimento. “Está a nascer o bebé”, ouve-se. Logo de seguida ouve-se o primeiro choro de Oliver que ficou gravado em câmara.
Vê-se ainda o momento em que a atriz conhece o filho, quando ele é posto no seu peito. Diogo Amaral tira as primeiras fotografias de mãe e filho, que depois foram partilhadas nos Instagram dos dois para dar a novidade. Vê-se ainda os primeiros momentos de Oliver no hospital com os pais e a visita de alguns membros da família – incluindo a madrinha do bebé, que fica a saber do seu novo cargo nessa altura.
10. O pós-parto e as hormonas
Dias depois de Oliver nascer, Jessica Athayde filma-se num momento mais vulnerável. “Não trocava isto por nada. Mas as hormonas depois de ter um bebé… Vês um programa de televisão e choras baba e ranho. O cão da tua amiga morre e tu choras a baba e ranho”.
Neste segmento, Jessica Athayde explica que não consegue tomar banho e lavar o cabelo, que não dorme mas que mesmo assim “não trocava isto por nada”. “Estou no meu estado mais sexy. Tenho fraldas, cieiro e ainda estou inchada. Mas é como uma música do Conan [Osíris], estou-me a cagar”.
11. Jessica mostra o corpo pós-parto
A atriz sempre foi muito consciente e transparente em relação às mudanças no seu corpo. Por isso, quis partilhar o corpo pós-parto nove dias depois de ter dado à luz pela primeira vez.
“O meu corpo é este”, declara. “Ainda estou a usar as cuecas da maternidade, ainda tenho que usar uma fralda, um penso grande, porque o teu corpo perde ainda muitos líquidos”. “Aqui é o meu corte de cesariana”, diz enquanto aponta para a região inferior da barriga.
12. O momento em que confirma a separação de Diogo Amaral
“O Oliver foi a grande prova na minha vida de que o amor incondicional existe”. É assim que a atriz abriu o último momento de reflexão já depois de ter tido o bebé. É também neste momento que confirma a separação do pai do seu filho.
“Foi o teu amor mais importante até hoje?”, perguntam à atriz. “Foi. Pode até nem ter sido dos mais compridos, porque não foi, mas foi sem dúvida o maior amor que já tinha sentido”, explica. “Senti que era para a vida toda, mas não foi. Faz parte”, diz emocionada.
“Não foi para a vida toda, mas se formos bem a ver até foi, porque tenho o Oliver e ele será sempre o mais importante. Somos amigos e queremos os dois o mesmo, e isso é o mais importante. Nem sempre as coisas correm como nós queremos”
“O Oliver tem quase 3 meses e não estamos juntos, mas não me arrependo de nada do que vivi com ele. Apesar de tudo deu-me a melhor coisa da minha vida que é o meu filho. O nosso filho”, remata.