Todos os parques aquáticos dos 90 concelhos atualmente em risco elevado e muito elevado de contaminação da COVID-19, já podem reabrir. A atividade dos parques é retomada depois de, há mais de um mês, o governo ter declarado o encerramento dos parques que pertencessem aos concelhos de maior risco.
Agora, e apesar de o número de concelhos em risco elevado e muito elevado ter aumentado esta quinta-feira, conforme foi avançado pela ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após a reunião do Conselho de Ministros, nestes concelhos já é permitida a entrada nos parques aquáticos.
A decisão foi publicada esta quinta-feira, 15, e assinada pelo ministro de Economia, Pedro Siza Vieira, após a situação pandémica ter sido analisada e se ter concluído que "no atual contexto, é possível a reabertura dos parques aquáticos", lê-se no despacho. Este comtempla as orientações da Direção-Geral da Saúde (DGS) que têm de ser cumpridas. As medidas são as mesmas que foram descritas no parecer técnico lançado há um ano pela DGS para a reaberta dos parques temáticos.
Entre os cuidados indicados, está descrito que o tratamento da água das piscinas "deve ser reforçado", sendo o cloro uma das soluções aconselhadas, que os "parques aquáticos devem elaborar e implementar um plano de contingência" e ainda que os espaços devem fazer uma "limpeza e desinfeção aprofundadas dos balneários" — medidas pré abertura.
Já no âmbito da utilização dos cidadãos, o parecer refere que a "utilização dos balneários e chuveiros/cabines de chuveiros é permitida apenas se for possível assegurar as condições de distanciamento físico, higienização, limpeza e desinfeção" e o distanciamento físico de pelo menos dois metros deve ser garantido, sendo uma "das mais importantes estratégias de redução do risco de contágio por SARS-CoV-2 na comunidade", diz a DGS. Por isso mesmo, esta alerta para que se evitem ajuntamentos no acesso às diversões, onde devem ainda existir dispensadores de álcool gel.
A medida entra em vigor esta sexta-feira, 16 de julho.