Os sindicatos de professores convocaram manifestações em todo o território nacional para lutar pelos direitos dos profissionais da educação do setor público. Para estar a par das greves distritais, reunimos as que se irão realizar durante esta semana, sendo a primeira já no dia 16 de janeiro.

Segundo o Sindicato dos Professores do Norte (SPN), as greves distritais começam na próxima segunda-feira, dia 16 de janeiro, em Lisboa, e terminam a 8 de fevereiro, no Porto. Estas greves foram convocadas pelas organizações sindicais ASPL, Fenprof, Pró-Ordem, Sepleu, Sinape, Sindep, Sipe e Spliu. Lutam contra os responsáveis do Ministério da Educação para o regime de concursos, exigem a “abertura de processos negociais que travem e revertam a desvalorização da profissão docente” e a “urgente alteração do regime de Mobilidade por Doença e solucionar outros problemas que afetam diversos grupos de docentes”.

Mudanças no acesso à faculdade. Exames contam mais para a média de entrada (mas deixam de ser necessários para acabar o secundário)
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As greves por distrito desta semana serão também acompanhadas por ações de protesto:

  • 16, segunda-feira na Praça do Rossio, em Lisboa;
  • 17, terça-feira, na Praça de Melo Freitas, em Aveiro;
  • 18, quarta-feira, no Largo das Portas de Mértola, em Beja;
  • 19, quinta-feira, nas Arcadas, em Braga;
  • 20, sexta-feira, na Praça da Sé, em Bragança.

Além disso, segundo o SPN, haverá uma manifestação à porta do Ministério da Educação no dia 20 de janeiro às 9h30, data em que se realizará a terceira reunião negocial.

No passado sábado, dia 14 de janeiro, em Lisboa, realizou-se uma marcha convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (STOP), onde os professores se voltaram a manifestar em defesa da escola pública e contra as propostas de alteração de concursos, avança o “Expresso”.

Estiveram mais de 100 mil pessoas na manifestação “entre professores, assistentes operacionais, assistentes técnicos, técnicos superiores de educação, alunos e encarregados de educação”, revelou André Pestana, coordenador nacional do STOP. Pestana pede um aumento de 120 euros para todos os profissionais de educação. O STOP iniciou a 9 de dezembro uma greve por tempo indeterminado. 

De acordo com a informação publicada no site da FENPROF, os protestos vão continuar nas próximas quatro semanas, terminando com uma greve no distrito do Porto, a 8 de fevereiro.