Depois de um fim de semana de calor, pelo menos para algumas regiões do País, a previsão do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) é de que as temperaturas continuem a subir, podendo chegar perto dos 40ºC em alguns distritos até ao final da semana.
Esta segunda-feira, 9 de agosto, Évora e Beja serão os distritos mais quentes, com o termómetro a chegar aos 33ºC. Para Faro a máxima prevista é de 28ºC, Lisboa poderá chegar aos 29ºC e Porto aos 23ºC. Contudo, para terça-feira, 10, está previsto mais calor. As temperaturas máximas vão variar entre os 24ºC (Porto, Aveiro e Braga) e os 36ºC (Évora). Faro estará com 29ºC e Lisboa com 30ºC.
Para quarta-feira, 11, a temperatura máxima mais elevada está prevista para Évora e Castelo Branco (38ºC), Faro e Lisboa deverão chegar aos 30ºC e Porto aos 25ºC. Para os restantes dias da semana, a previsão é de que as máximas se mantenham elevadas e perto do 40ºC em algumas regiões.
Tal como na semana anterior, as condições meteorológicas continuam a colocar alguns distritos em risco máximo de incêndio. Esta segunda-feira o alerta do IPMA vai para 16 concelhos do interior norte e centro e da região do Algarve. Em risco muito elevado estão cerca de 70 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Viseu, Coimbra, Leiria, Santarém, Portalegre e Faro, lê-se no jornal "Observador". Em risco elevado estão ainda mais de 70 concelhos dos distritos de Vila Real, Braga, Porto, Viseu, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Portalegre, Évora, Beja e Faro, apresentando o restante território nacional um risco moderado e reduzido, consoante a região.
Planeta continua a aquecer mais e mais depressa do que o que se previa
De acordo com o último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para a sexta avaliação das alterações climáticas, a situação é preocupante e a previsão é de que, em qualquer cenário, o planeta deva aquecer 1,5ºC até 2040, avança o "Público". Cada uma das últimas quatro décadas foi sucessivamente mais quente do que qualquer década que a precedeu desde 1850", explicita o relatório.
O alerta para a forma como o ser humano está a influenciar as alterações climáticas continua a ser o aspeto principal a retirar deste relatório. A previsão continua a ser do aumento da temperatura global e de outros fenómenos a ela associados (como secas, derretimento das camadas de gelo da Terra, chuvas intensas em algumas regiões e diminuição noutras, aumento do nível do mar), mas, com os dados atuais, constata-se agora que tudo está a acontecer mais depressa e com mais intensidade do que era previsto, escreve o mesmo jornal.