
É sempre quando não dá jeito nenhum. Temos um evento ou simplesmente estamos a viver a nossa vida com uma pele minimamente decente e, de repente, lá vem ela (ou elas, no pior dos cenários): borbulhas. Vermelhas, inchadas e que nos arruinam o dia de imediato só de olhar para elas. A tentação de espremer é real, mas já sabemos que é pior a emenda que o soneto.
Foi precisamente nesse mood – o de encontrar um antídoto milagroso, diga-se – que decidimos experimentar os Pimple Patches da Garnier. Para quem não está familiarizado com este conceito, nós explicamos: são pensos que prometem reduzir uma borbulha num determinado período de tempo. No caso desta marca, por exemplo, a promessa é fazê-lo em apenas 8 horas, graças à sua tecnologia hidrocolóide, que diz absorver o excesso de sebo e reduzir visivelmente as imperfeições, sem deixar marcas.
O conceito é simples e não custa nada a colocar em prática. Então, cola-se um destes adesivos circulares no rosto à noite, dorme-se descansadinho da vida e, alegadamente, acorda-se com a pele incrível outra vez. Mas será assim tão fácil? Testámos o processo exatamente como mandam as regras: com a rotina de skincare feita, a borbulha identificada (com ódio, mas sem julgamento) e patch colado com fé.

A primeira surpresa foi o quão discretos são. Os adesivos são mesmo fininhos, quase invisíveis, e se for preciso usá-los durante o dia com maquilhagem por cima, é bem provável que ninguém dê por nada. Mas como somos fãs do modo noturno, deixámo-lo a atuar enquanto dormíamos. E a verdade é que acordámos com uma imagem bem mais simpática.
O inchaço tinha praticamente desaparecido, como se a borbulha tivesse ficado envergonhada da própria existência, e a vermelhidão estava super reduzida. Não estamos a dizer que é uma cura milagrosa ou que vai acordar com pele de bebé, mas para uma borbulha que teima em querer protagonismo, o efeito é mesmo eficaz e rápido. Podemos dizer, por isso, que a promessa das 8 horas, no nosso caso, foi cumprida com distinção.
Claro que, como em tudo na vida, há um senão. Neste caso, diz respeito à batalha com a embalagem – talvez seja um problema só nosso. Tirar os adesivos do plástico sem os dobrar é um pequeno desafio de motricidade. Se estiver com pressa ou com as mãos ainda húmidas, por exemplo, prepare-se para uns segundos de luta. E quando os patches ficam ligeiramente dobrados nos cantos, há maior risco de não aderirem tão bem à pele, o que pode comprometer a eficácia.
Ainda assim, é um detalhe que, certamente, não nos vai impedir de os voltar a usar. Porque a verdade é esta: os Pimple Patches da Garnier funcionam. São práticos, discretos, fazem o trabalho enquanto dormimos e poupam-nos a tentação de espremer o que não deve ser espremido. O melhor de tudo é que cada embalagem traz 22 patches em dois tamanhos (10 e 12 milímetros), ideais para se adaptarem ao tamanho da borbulha – e não passa dos 9,99€.