Uma mulher australiana revelou que o marido não para de a envergonhar depois de, involuntariamente, ter soltado gases à frente dele. Desde que o constrangedor incidente ocorreu, o casamento nunca mais foi o mesmo. A mulher revelou ao "Kidspot" que o marido, desde muito cedo na relação, tinha deixado bem clara a sua opinião sobre este comportamento.
Numa saída à noite com amigos, o homem assistiu a uma das amigas da mulher a arrotar. Quando abandonaram o pub e voltaram para casa, o homem passou uma hora a repreender a sua companheira por ter uma amiga "grosseira".
A partir daí, a mulher percebeu que o tema era mesmo sensível e durante quase 10 anos, teve um cuidado extra para se controlar e não soltar ar de nenhuma das cavidades à frente do marido.
Acontece que, uma noite, quando estava a adormecer, encontrava-se relaxada e aquilo que mais temia aconteceu — soltou gases. "Isso é absolutamente revoltante", disse-lhe o marido. Acrescentou ainda que aquilo era a coisa mais nojenta que uma mulher podia fazer, "especialmente à frente do marido".
A mulher sentiu-se humilhada e não conseguiu dormir nessa noite. Na manhã seguinte, pediu desculpa ao companheiro. Conta que, apesar de este ter aceitado as desculpas, sempre que pode vai desenterrar o assunto para a envergonhar. "É como se ele estivesse a ensinar-me uma lição e a garantir que nunca mais farei isso", explicou a mulher.
Já incomodada com a insistência do marido, que faz questão de a relembrar constantemente que considera aquele um comportamento desadequado, a mulher decidiu desabafar com uma amiga. "Ela ficou indignada com o comportamento do meu marido, disse-me que libertar gases e arrotar é uma função natural do corpo e que não é ofensivo ou nojento e que eu não me devia sentir culpada por isso."
Segundo o Lad Bible, especialistas salientaram que ter o à vontade para soltar gases ou arrotar em frente ao companheiro ou companheira é um sinal de aceitação e de maturidade no relacionamento. "É tudo humano e não há nada para se envergonhar. Um casal que aborda esse assunto está a estabelecer uma base saudável para uma comunicação aberta e honesta", disse Shannon Chávez, psicóloga e terapeuta sexual ao "Huffington Post".