A segunda temporada de “Casados à Primeira Vista” pode ter já terminado, mas as polémicas com os concorrentes mantêm-se. Desta vez foi Ana Raquel que decidiu atacar a produção do programa e ainda explicar o que sentiu ao ver o seu nome noutro programa da SIC Caras, a “Passadeira Vermelha”.
Em entrevista à edição em papel da revista “TV Guia”, a concorrente de Aveiro começou explicar o que sentiu quando viu Paulo, o marido. “O momento em que vi o Paulo de costas foi um choque”, começou por dizer aquilo que já tinha referido n’ “O Programa da Cristina” no início de novembro.
“Infelizmente foi um choque. Percebi que não era a pessoa que queria. Pensei em desistir, mas não se pode desistir assim de um programa de televisão que tem regras e exigências e cumprir”, explicou. “Li o contrato e qualquer pessoa pode desistir, mas tem de acarretar com as exigências. O que me manteve ali foram as obrigações. Não tinha forma de sair”.
Ainda que não tenha sido formalmente obrigada a casar-se com Paulo, Ana Raquel sentiu que tinha de o fazer “por respeito” e pelo contrato que tinha assinado. “Tinha de ficar. Não casei à força. Ninguém me apontou uma pistola à cabeça. Casei-me por respeito e por a minha assinatura estar num contrato com normas. Fiquei com medo do que me podiam exigir. Estava tudo pago e tinha de dar algo em troca pela minha desistência. Isso estava no contrato. Se calhar tinha de pagar o que a produção pagou”.
À revista explicou ainda que o marido que lhe calhou no programa não era em nada semelhante aos requisitos que pediu aos especialistas. Este ponto, aliás, foi discutido várias vezes pela concorrente dentro e fora do programa. “Falei que o meu par não podia ter mais do que 44 ou 45 anos e ir até aos 40, 41, mais ou menos. Atraem-me as mãos, os dentes, o sorriso. Não gosto de sinais na cara. Gosto de sardas, de sinais não”, explicou.
“Disse que me identificava com um homem mais alto do que eu, que estivesse elegante, que fosse inteligente e muito brincalhão. Que tenha um trabalho estável, mas não para me sustentar, para ele estar encarreirado e realizado”.
A juntar ao programa e à desilusão com o marido que encontrou no altar, Ana Raquel não deixou passar incólume o facto de o seu nome ter sido comentado pelos apresentadores do programa “Passadeira Vermelha”.
“Foi um terror. Há lá três comentadoras que são um terror e só estão bem a falar mal da vida das outras pessoas, a Liliana Campos, a Joana Latino e a Luísa Castel-Branco. Tendo em conta a vida de cada uma delas, não deviam falar metade daquilo que falam. Têm telhados de vidro e exageraram. Podiam comentar a minha participação no programa, mas mostraram tanta raiva por mim, uma pessoa que não é ninguém. Uma raiva genuína, não percebo”.