
O julgamento do rapper e empresário Sean Combs, conhecido como Diddy, de 54 anos, teve início a 5 de maio de 2025 em Nova Iorque, EUA, e entrou agora numa fase decisiva. Após dois dias de deliberações, o júri já tomou uma decisão sobre quatro das cinco acusações contra Diddy, mas permanece dividido relativamente à mais grave, associação criminosa.
O artista está a ser acusado de crimes relacionados com tráfico sexual, extorsão, violação e associação criminosa, alegadamente cometidos ao longo de vários anos. A acusação sustenta que Diddy usou o seu poder e influência para manipular e coagir mulheres, muitas vezes através de terceiros, forçando-as a participar em atos sexuais durante festas que organizava.
Entre as vítimas encontram-se homens e mulheres, com idades entre os 9 e os 38 anos. Uma das testemunhas principais é a cantora Cassie Ventura, ex-companheira de Sean Combs, que apresentou queixa por agressão, violação e abuso psicológico, relatando episódios ocorridos durante a relação que durou de 2007 a 2018.
Até ao momento, o júri considerou o rapper culpado por duas acusações de tráfico sexual e noutras duas por transporte de vítimas para fins de prostituição. Contudo, na acusação de associação criminosa, que poderá implicar uma pena mais pesada, os jurados mantêm-se divididos.
De acordo com o tribunal, espera-se que a decisão final sobre esta última acusação seja anunciada esta quarta-feira, 2 de julho de 2025. Caso seja condenado, Sean Combs poderá enfrentar uma pena que varia entre 15 anos de prisão a prisão perpétua.