Sean “Diddy” Combs foi preso em setembro de 2024, depois de ter sido acusado formalmente de crimes de tráfico sexual, extorsão e transporte com intenção de envolvimento em prostituição. A notícia surgiu na sequência de uma investigação sobre os alegados crimes cometidos pelo rapper, que já tinha levado as autoridades a fazerem uma rusga à sua casa em Los Angeles, Estados Unidos, em março do mesmo ano.  Agora, na segunda semana de julgamento, continuam a surgir relatos chocantes e comprometedores, desta vez, acerca de maus tratos. 

Um ex-assistente de “Diddy”, George Kaplan, revelou ter presenciado vários episódios de maus tratos do rapper a ex-namoradas. Kaplan descreveu um episódio a bordo de um jato particular para Las Vegas, Estados Unidos, em que o músico agrediu a sua namorada na altura, a cantora Cassie Ventura, avançou o “Correio da Manhã”. 

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Uma acesa discussão entre Cassie Ventura e Sean “Diddy” Combs terá rapidamente escalado e terminado em violência. O ex-assistente revelou que até se ouviram vidros a partir na parte de trás do avião. Depois das violentas agressões à ex-namorada, o rapper pediu a Kaplan para, que assim que aterrassem, fosse comprar cremes para disfarçar os hematomas. 

No que diz respeito aos relacionamentos de longo prazo de Sean “Diddy” Combs, George Kaplan disse ter conhecido as antigas namoradas, Cassie Ventura, Gina e Kim Porter, mãe dos filhos do rapper. Quanto a episódios de agressões, o ex-assistente testemunhou que viu o rapper a agredir Gina com “maçãs verdes” e que presenciou a agressão a Cassie no corredor de um hotel – as imagens foram reveladas no decorrer deste julgamento, captadas pelas câmaras de vigilância, revelou a mesma publicação. 

George Kaplan disse nunca ter impedido as agressões por causa da sua carreira. Para além das revelações feitas, disse ainda que era habitual fazer transporte de dinheiro para “Diddy”, muitas das vezes de quantias a rondar os 40 ou 50 mil euros.