"Anitta: Made in Honório", a segunda série documental da cantora, estreou esta quarta-feira, 16 de dezembro, na Netflix. Para além de documentar alguns momentos da sua vida profissional faz ainda revelações surpreendentes.

Durante o primeiro episódio a artista confessou que foi violada quando era adolescente. "Eu nunca expus isso em público. Sempre me coloquei em relações meio abusivas. Quando eu tinha 14 para 15 anos, conheci uma pessoa. Tinha medo dele, ele era autoritário comigo, falava de forma autoritária. Eu era diferente quando era adolescente, não era como sou hoje em dia". 

Anitta revela que a certa altura o rapaz "estava muito nervoso, muito stressado", e que o medo apoderou-se da cantora. "Eu estava com bastante medo das reações dele e eu acabei a perguntar se ele queria ir para um lugar só nós dois. Rapidamente, na mesma hora, ele parou o stress dele e perguntou se eu tinha certeza. Eu falei que sim. Mas hoje eu tenho plena certeza que eu falei que sim porque eu tinha muito medo do stress dele."

A artista emociona-se ao relembrar tudo o viveu durante esse período. "Quando eu cheguei lá, eu percebi que não era certo fazer aquilo por medo e falei que não queria mais. Mas ele não ouviu. Ele não disse nada. Ele só seguiu fazendo o que ele queria fazer. Quando ele acabou, ele saiu, foi abrir uma cerveja e eu fiquei olhando para a cama cheia de sangue".

Durante muito tempo, Anitta culpou-se de toda a situação, com medo do julgamento dos outros. "Faz muito pouco tempo que eu parei de achar que eu causei isto". "Sempre tive medo do que as pessoas iam falar. 'Como ela pode ter sofrido isso e hoje ser tão sexual, ser tão aberta, fazer tanta coisa?' Eu não sei. O que eu sei é que eu peguei isso que eu vivi e transformei numa coisa para me fazer sair por cima, sair melhor", acrescentou.

Terminou o seu testemunho contando que a personagem "Anitta" nasceu com a vontade de superar toda a angústia e tristeza que viveu durante anos. "Anitta nasceu da vontade, da necessidade de ser uma mulher corajosa que ninguém pudesse magoar, que nunca ninguém me fizesse chorar, que sempre tivesse uma saída para tudo. Eu criei esta personagem".

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