
Manuel Marques, conhecido ator e humorista português de 50 anos, foi acusado de violência doméstica pela filha mais velha, Inês, que apresentou uma denúncia no passado mês de maio. Agora, sabe-se que pouco menos de um mês depois das primeiras denúncias, a jovem terá sido novamente ouvida pelas autoridades na passada quinta-feira, 19 de junho, em conjunto com a mãe e ex-mulher de Manuel Marques, Ana Martins. No dia seguinte, uma fonte próxima de Inês garantiu que a jovem só foi à festa de aniversário do pai por medo de algo pior.
Tudo começou no dia 21 de maio, segundo o "Correio da Manhã", quando Inês recorreu à PSP de Cascais para alertar as autoridades sobre o que tinha acontecido com Manuel Marques, e o motivo da queixa poderá ter que ver com alegadas mordidas do pai e da pressão psicológica que sofreu nas mãos do ator. Inês terá falado com as autoridades durante várias horas, e foi no dia 19 de junho que voltou à esquadra para testemunhar. Desta vez, de acordo com o mesmo meio de comunicação, a jovem foi acompanhada pela mãe, que terá dado todo o seu apoio à filha mais velha.
Na sexta-feira, a dia 20, uma fonte próxima contou ao site "Dioguinho", citado pela "Flash!", o que aconteceu neste segundo interrogatório, explicando que Inês terá levado novas provas destas agressões de Manuel Marques. "Ela foi lá ontem ser ouvida em termos de narrar melhor os factos, levou novos factos, levou novas datas porque, quer dizer, só o faz agora, mas qualquer vítima de violência doméstica não faz logo a queixa porque há o medo. Estava em defesa, agora tem 18 anos, já consegue afirmar-se", começou por dizer.
"Conseguiram ainda outros tipos de factos, áudios, para juntar. Face aos fatos narrados e à gravidade dos mesmos, a polícia vai tomar medidas para protegê-la", garantiu a fonte, que ainda explicou a razão para a qual Inês não faltou ao aniversário do pai no passado dia 9 de maio. Isto porque, como os abusos, alegadamente, já vêm de há mais tempo, seria esquisito a jovem estar na festa de Manuel Marques depois de agressões, mas a fonte garante que tudo se deveu ao medo da jovem de tornar a situação ainda pior.
"Os agressores manipulam. Dizem que se matam se a pessoa não aparecer, dizem que a família tem que ter uma boa imagem, para ela não queimar a imagem da família. É nesse sentido, é um clima de ter que corresponder. Estas pessoas são vítimas de manipulação, de alienação, e têm medo de sequer dizer que não. Ou seja, há um medo tremendo. Possivelmente por isso é que ela também foi à festa. E isso acontece também porque estes indivíduos gostam de passar uma imagem boa para fora, mas depois dentro de casa, aquilo às vezes era um inferno. Quando os factos vierem a público... Era um ambiente mesmo pesado", rematou.