Parece que, afinal, Carlos III não sofreu apenas de um aumento da próstata. O Palácio de Buckingham anunciou, esta segunda-feira, 5 de fevereiro, que o monarca britânico foi diagnosticado com cancro, na sequência do procedimento ao qual foi submetido nas últimas semanas de janeiro. De acordo com a"BBC", não se trata de um cancro prostático.

A notícia chegou através do Instagram da casa real. "Durante a recente intervenção hospitalar do Rei devido a um aumento benigno da próstata, foi detetado um outro problema preocupante. Os exames de diagnóstico subsequentes identificaram uma forma de cancro", lê-se nas redes sociais.

De acordo com a missiva, Carlos III já iniciou "um programa de tratamentos regulares", durante o qual foi aconselhado pelos médicos a adiar os seus compromissos públicos. "Durante este período, Sua Majestade continuará a tratar dos assuntos de Estado e da documentação oficial como habitualmente", continua o comunicado.

comunicado
créditos: Instagram

Grato à sua equipa médica pela sua rápida intervenção, "que foi possível graças à sua recente intervenção hospitalar", o Palácio de Buckingham dá conta de que o monarca está "otimista em relação ao seu tratamento" e espera "regressar às suas funções públicas o mais rapidamente possível".

"Sua Majestade optou por partilhar o seu diagnóstico para evitar especulações e na esperança de que possa contribuir para a compreensão pública de todos aqueles que, em todo o mundo, são afetados pelo cancro", rematou a missiva da casa real britânica.

Rei Carlos III já teve alta hospitalar. Monarca britânico foi operado à próstata
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Aos 75 anos, Carlos III foi submetido a um procedimento para tratar o aumento da próstata, uma condição também designada por Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), que é uma das doenças mais frequentes nos homens com mais de 50 anos. Esta patologia resulta do crescimento anormal do número de células prostáticas, o que leva à compressão da uretra e respectivas queixas urinárias, segundo o site do Instituto da Próstata.