Num contexto mais intimista, Catarina Furtado, de 52 anos, afirma que acredita que o amor salva. Presente no mais recente projeto da sua amiga Sofia Cerveira, o videocast “My Red Carpet”, a apresentadora abordou temas como o medo de perder os seus entes queridos, falou sobre o divórcio de João Reis, o seu ex-marido, a maternidade e o seu projeto solidário.
A apresentadora de televisão falou também sobre a sua luta contra as desigualdades de género e do trabalho invisível das mulheres.“Eu dei a mão a mulheres que estavam a morrer a dar à luz”, afirma Catarina Furtado. “A saúde de um país vê-se através da saúde materna”, acrescenta.
Catarina Furtado sempre esteve ligada a estas causas. Em 2012, fundou a associação “Corações com Coroa” para uma ajuda mais próxima em diversas causas sociais, e como embaixadora do UNFPA, já visitou diversos países pelo mundo em solidariedade.
No decorrer do videocast, Sofia Cerveira perguntou a Catarina Furtado se alguma vez se sentiu perdida, questão que fez a apresentadora pensar. “Sem rumo não, mas perdida estou a limitar ao medo. Quando saí da SIC senti muito medo do desconhecido, o que seria, estava a sair com convicção pura de que não poderia continuar na SIC naquela altura, queria mais de mim, queria estudar”, afirma Catarina Furtado.
Sobre o seu ex-marido, a apresentadora da RTP falou um pouco sobre o motivo do divórcio. “A certa altura percebi, eu e o João, que não estávamos bem e que não iríamos continuar a crescer bem”, afirma. “Eu sou incapaz de ficar infeliz por causa de uma família”, acrescenta. “Eu acho que o amor salva, mas acho que é preciso sabermos o que é o amor”, disse ainda.
Quase no final do videocast, durante uma rubrica, a pergunta mais esperada chegou. Sofia Cerveira quis saber qual era a maior loucura que Catarina Furtado já tinha cometido por amor.
“Já fiz coisas muito loucas por amor”, afirma. "A coisa mais louca que eu fiz por amor? Pronto, fiz amor dentro de um avião. Aquilo também já estava a abanar tudo, havia turbulência, ninguém reparou”, disse Catarina Furtado.
