Aos 55 anos, Céline Dion sofre de Síndrome da Pessoa Rígida (Stiff-Person Syndrome), uma doença neurológica grave e que não tem cura. Na sequência do diagnóstico, que aconteceu em dezembro de 2022, a irmã da artista tem atualizado o mundo sobre o estado de saúde da cantora. E agora, parece que a doença da artista está a evoluir cada vez mais rápido.
"Ela continua a trabalhar muito, mas não consegue controlar os músculos", afirma Claudette, em declarações ao "Canada's 7 Jours", citado pelo "Daily Mail". "O que me parte o coração é que ela sempre foi muito disciplinada. Ela sempre trabalhou arduamente. A nossa mãe dizia-lhe: 'Se vais fazer [alguma coisa], tens de fazer de forma correta'", recorda.
"É verdade que, tanto nos nossos sonhos como nos dela, o objetivo é voltar ao palco. De que forma? Não sei", continuou a irmã de Céline Dion, acrescentando que, embora a investigação sobre esta doença esteja em curso, a raridade da mesma faz com que os progressos sejam praticamente inexistentes.
"As cordas vocais são músculos e o coração também é um músculo", continua Claudette. "Como se trata de um caso num milhão, os cientistas não fizeram muita investigação porque não afetou muitas pessoas", continuando, frisando que o apoio das pessoas tem sido inimaginável.
Em agosto, a irmã da cantora já tinha vindo a público dizer que não há nenhum medicamento que ajude a amenizar a doença. A par disto, frisando que Céline Dion estava positiva e continuava esperançosa, disse também que a artista estava em contacto com os principais investigadores desta doença rara.
Em dezembro de 2022, Céline Dion revelou, através de um testemunho emocionante nas redes sociais, que sofria desta doença grave. E, além do anúncio do estado de saúde débil, a cantora viu-se forçada a cancelar a digressão pela Europa, que teria início em fevereiro de 2023, pedindo desculpa aos fãs, mas não descurando os agradecimentos pela compreensão e apoio dos mesmos.
O Síndrome da Pessoa Rígida (Stiff-Person Syndrome), do qual a cantora sofre, é uma doença auto-imune rara que, como o nome indica, enrijece os músculos e as articulações de várias partes do corpo, afetando, por exemplo, a locomoção, explica o Instituto Nacional para Distúrbios Neurológicos e Derrames, dos Estados Unidos.