A viver na zona da Hollywood Boulevard, em Los Angeles, EUA, Diogo Faria relatou como têm sido os dias na cidade afetada pelos incêndios. O ator de 41 anos, que manteve uma relação discreta com o apresentador da TVI Cláudio Ramos, esteve na SIC Notícias a falar sobre a tragédia que atingiu a Califórnia e as consequências para a indústria do entretenimento.

"É a primeira vez que eu vejo a Hollywood Boulevard completamente deserta. Não há praticamente ninguém, nem carros a circular. Eu nunca tinha visto Hollywood assim tão calmo, nunca. É surpreendente para mim. Estive a falar com alguns amigos que me disseram que foi caótico no dia em que o incêndio esteve aqui, que foi o pânico total", explicou Diogo Faria.

Na rede social Instagram, o ator partilhou algumas imagens desta conhecida avenida de Los Angeles, onde fica situado o Passeio da Fama. Habitualmente ruidosa e cheia de movimento, seja de dia ou de noite, a avenida está deserta e o silêncio é quase total. "Lá passa um carro ou outro de vez em quando, mas não se vê vivalma", comentou o ator, apontando também para as Hollywood Hills, zona que foi evacuada. "Pelo que me disseram, a maior parte das pessoas foi embora até novas notícias", disse ainda Diogo Faria.

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Desde 2023 a dividir-se entre Portugal e os Estados Unidos, onde está à procura de oportunidades na representação, Diogo Faria falou ainda sobre a possibilidade das cerimónias de entrega de prémios cinematográficos, que terminam com os Óscares (agendados para 2 de março) serem adiadas.

"Há atores que acham que se devia cancelar todas as cerimónias e reencaminhar esse dinheiro para ajudar as vítimas e as famílias que estão desalojadas. Por outro há as crews [equipas técnicas] todas, as pessoas que precisam desse trabalho. Hollywood já tem passado por tanto, com os confinamentos e, depois as greves, e por isso era muito importante para eles terem estas oportunidades de trabalho. Era a altura certa para fazer algum dinheiro", concluiu Diogo Faria.

Atualmente com quatro grandes focos ativos (Palisades, Eaton, Hurst e Auto), os incêndios na zona de Los Angeles começaram a 7 de janeiro e já causaram 24 mortos. De acordo com o AccuWeather, a previsão preliminar de perdas económicas pode situar-se entre os 50 e os 55 mil milhões de euros.