Raquel Janeiro, de 26 anos, e Miguel Mimoso, de 32, mais conhecidos como Explorerssaurus, casaram-se a 19 de setembro no Solar da Levada, uma quinta para casamentos em Amares, no distrito de Braga. O casamento foi de arromba — e era para não ter sido o único.

Explorerssaurus casaram-se. Do touro mecânico ao circo e dos barcos aos trampolins, veja as imagens
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A MAGG falou com os criadores de conteúdos (cuja conta conjunta no Instagram já reúne mais de um milhão de seguidores) na segunda-feira, 24 de outubro, no evento de "House of The Dragon" da HBO Max. O par contou tudo sobre o casamento e também sobre como está a correr o hotel que abriram em Bali.

Estas duas grandes etapas aconteceram em setembro. O planeamento da cerimónia ficou a cargo da quinta e do wedding planner contratado pelo casal. "Temos de admitir que não fizemos quase nada, porque delegámos tudo. Não tivemos esse trabalho. Temos de dar os créditos às pessoas que estiveram envolvidas", admitiu Raquel.

"Queríamos fazer dois casamentos. Era uma logística completamente diferente"

O casamento aconteceu em Braga, mas Raquel e Miguel chegaram a considerar ter duas cerimónias: uma em Portugal e outra em Marrocos. "Queríamos fazer dois casamentos. Era uma logística completamente diferente", começou por nos dizer a influenciadora.

Porquê Marrocos? Porque foi neste país, mais propriamente na cidade de Marraquexe, que começaram os Explorerssaurus. "Foi a nossa primeira viagem como Explorerssaurus. Foi a primeira vez que nos vestimos de noivos numa sessão fotográfica", adiantou Miguel, justificando também a escolha do destino para as despedidas de solteiro conjuntas, que reuniram 25 convidados.

Além deste significado, queriam também realizar as despedidas num destino perto, para "só a chegada" não demorar um a dois dias de viagem, como seria o caso de Bali, "que seria sempre o destino escolhido", mas que "por ser tão longínquo não dava". "Não queríamos que nenhum amigo deixasse de ir por não ter possibilidade", afirma Raquel, sobre a escolha de Marraquexe.

Assim, também decorreria nesta cidade um dos casamentos. "Só um nunca seria", já que "avós e tios não podiam ir". Apesar de poderem ter lá os pais, sentem que nunca conseguiriam a presença da "família toda". "Tínhamos ideia de fazer um casamento para os amigos e um casamento para a família. Em termos logísticos, era o que fazia mais sentido para nós", disse-nos Raquel.

A pergunta "não sentem a pressão de terem de fazer isto assim e assim porque os familiares querem?" chega muitas vezes aos Explorerssaurus, e Raquel reconhece que, de facto, acontece: "Por isso esta ideia de termos de fazer dois casamentos. Quase cedemos à pressão".

"Fazemos um casamento à nossa maneira e um à maneira da tua mãe, mas que faça sentido"

A mãe de Miguel Mimoso "é mega religiosa" e disse aos noivos que teriam de casar-se pela Igreja. Inicialmente, pensaram "vamos lá fazer a vontade à senhora", mas, mais tarde, aperceberam-se de que não seria essa a abordagem a adotar. "É o nosso dia. Nós é que temos de nos sentir bem", concluíram.

"Nessa altura pensámos 'ok, fazemos um casamento à nossa maneira e um à maneira da tua mãe, mas que faça sentido'", recordou Raquel, enquanto olhava para o agora marido. Porém, quando abordavam este segundo casamento, pensavam em "deixar as melhores atividades para o primeiro", ideia que não tardariam a deixar cair.

Acabaram por optar por fazer um casamento "restrito" à maneira dos dois, em Portugal. "Porque é a nossa casa", justifica o par. Tiveram 130 convidados, um número que consideram "ideal" para poderem "usufruir e dar atenção a todos os presentes". "Por termos menos convidados, tínhamos mais orçamento para fazer outras atividades", revela Miguel.

Atividades estas que passaram por atuações circenses e até um touro mecânico, que foi o ponto de partida para tudo o resto. "Pessoalmente, gostei de ver o pai dela a cair do touro mecânico", admitiu Miguel Mimoso à MAGG, antes de soltar um sorriso maroto.

"Foi espetacular. Tivemos dois momentos que eram completa surpresa para todos os convidados. Ninguém sabia. Acho que foi super divertido", crê Raquel Janeiro, que considera que "normalmente, o pessoal vai para os casamentos e muita gente pensa 'o casamento é uma seca'".

Raquel sentiu "pressão" para surpreender Miguel com vestido de casamento

Porém, o feedback que receberam do casamento foi muito positivo. "As pessoas divertiram-se imenso, do início ao fim". A única parte na qual não tiveram atividades "foi mesmo o jantar". "Porque queríamos que as pessoas aproveitassem, convivessem e falassem. Só música ambiente, para socializar e para estarmos presentes sem distrações", elucida.

"Independentemente das atividades que tenhas, se as pessoas não alinharem, se não estiverem divertidas, se não estiverem lá ao teu lado, não tem o mesmo impacto", frisa a criadora de conteúdos, que trocou quatro vezes de vestido. Três no primeiro dia e um no segundo. Já Miguel usou três fatos: dois para o primeiro dia e um para o segundo.

Ao longo dos anos, fizeram várias campanhas relacionadas com casamentos. "O Miguel já me tinha visto com mais de 50 vestidos de noiva, então eu sentia muito a pressão de 'o Miguel não vai ficar maravilhado quando me vir', porque ele já me viu. Não é nada novo", contou Raquel à MAGG. "Não consigo ter um só vestido", pensou, pois teria de ser "o tal". "Não conseguia", reforçou.

"Acabei por casar com um vestido que nunca pensei, com estilo de princesa, que não é nada o meu estilo, pelo menos pensaria eu", revelou. Durante o jantar, usou um vestido de corte sereia "porque sabia que era o preferido do Miguel", apesar de não ser "nada prático nem cómodo". Acabou por trocar para um vestido "curto para dançar", algo que adora.

Miguel acha que "ela estava linda em todos". Ao noivo também "calhou bem" a troca de outfits, já que "é muita emoção" e "estava todo suado com tudo". "Não tinha pensado neste pormenor, mas o facto de ter outro fato ajudou imenso, porque no segundo já estava muito mais à vontade", considera, adiantando ser "muito vaidoso".