Na década de 90, Jeremy Jackson tornou-se uma estrela ao dar vida ao jovem Hobie, filho de Mitch Buchannon, o protagonista da série "Marés Vivas". De ator infantil, Jeremy passou a dedicar-se à area do fitness, apresentando-se agora como personal trainer e "fit-chef meditation healer".
Em 2014, Jeremy Jackson e a então mulher, a modelo Loni Willison, protagonizaram um divórcio litigioso, depois de terem estado casados menos de dois anos. Na altura, a agora ex-modelo e atriz alegou que a estrela de "Marés Vivas" a tinha tentado estrangular durante uma discussão.
A vida de Loni, outrora ocupada com sessões fotográficas para revistas de fitness, entrou numa espiral de decadência, que culminou numa vida de sem-abrigo. A viver nas ruas de Los Angeles desde 2018, Loni Willison, de 40 anos, está dramaticamente diferente do que era quando era casada com Jeremy Jackson. De cabelo curto, com falta de dentes e extremamente magra, as imagens publicadas agora pelo "Daily Mail" mostram uma transformação chocante.
O tabloide britânico descreve que Loni foi vista com ferimentos nas mãos e na cara e que tem procurado comida nos caixotes do lixo. Numa entrevista concedida ao site X17Online (especializado em fazer papparazzi de celebridades), Loni diz que não há nada que possam fazer por ela. "Não estou necessariamente feliz. Há partes boas e partes más".
Loni explica que ser sem-abrigo lhe dá oportunidade de "contactar com a natureza" e que a parte má tem que ver com o "lado espiritual" e que vive "com muita dor". O repórter pergunta-lhe o que correu mal e Loni responde: "o meu ex-marido. Ter-me casado. Pelo menos divorciei-me", explica. Loni diz que Jeremy fez tudo para que esta situação lhe acontecesse.
A ex-modelo diz ainda que não procurou ajuda, mas que esta lhe foi oferecida. Explica que não consegue viver em espaços fechados porque "foi eletrocutada por uma pessoa durante quase um ano, todos os dias". "Quando entro num edifício, o meu corpo deteta electricidade e outro tipo de químicos e metais. É muito intenso", conta Loni.
Em 2018, também em entrevista ao "Daily Mail", Loni disse que sofreu um colapso mental em 2016, após o qual começou a acreditar que alguém lhe dava choques elétricos e que isso só podia ser curado com o consumo de metanfetamina (droga sintética estimulante cujos efeitos se manifestam no sistema nervoso central e periférico).
O consumo desta droga é um problema em crescimento em Los Angeles. De acordo com dados da iniciativa Meth Free LA County, que luta contra este flagelo, entre 2008 e 2019 houve cerca de 4300 mortes relacionadas com o consumo de metanfetamina neste condado, com um crescimento de cerca de 66% entre 2017 e 2019. Os preços acessíveis e a disponibilidade desta droga sintética fazem com que o seu consumo aumente.