Em 2018, George Clooney foi considerado pela revista "Forbes" como o ator mais bem pago do mundo, tendo gerado, nesse ano, 212 milhões de euros. Três anos volvidos, será que o ator, agora com 60 anos, sente que já tem "dinheiro que chegue", como foi questionado, em entrevista ao "The Guardian"? Clooney diz que sim. E explica, dando como exemplo uma proposta milionária que decidiu recusar.
"Ofereceram-me 35 milhões de dólares (cerca de 30 milhões de euros) por um dia de trabalho, um anúncio para uma companhia de aviação, mas falei com a Amal [Alamuddin Clooney, mulher do ator e advogada especializada na defesa dos direitos humanos] sobre isso e decidimos que não valia a pena. [A empresa] era de um país que, apesar de ser um aliado, é por vezes questionável, e por isso pensei: 'bem, se me vai tirar um minuto de sono, então não vale a pena'", conta.
Casados desde 2014, o casal tem dois filhos gémeos, Alexander e Ella, de quatro anos. Na mesma entrevista, George Clooney fez questão de frisar que o casal não tem um "exército de amas". "É muito importante para a Amal. Temos uma ama quatro dias por semana e, no resto do tempo, somos só os dois. E, durante o confinamento, fomos só nós, durante um ano inteiro. Senti-me como a minha mãe em 1964, a lavar a loiça e a fazer seis máquinas de roupa por dia", conta.
O ator confessou ainda o que o fez, aos 53 anos e com um currículo amoroso impressionante, assentar com a advogada. britânico-libanesa. "Ela é uma pessoa impressionante. É linda, inteligente, engraçada e apaixonámo-nos de imediato. Casámo-nos ao fim de seis meses e estamos a viver uma fase maravilhosa", confessa.
George Clooney é o realizador do filme "The Tender Bar", com Ben Affeck no papel principal, que chega às salas de cinema em dezembro e estará disponível na Prime Video a 17 de janeiro.