Jéssica Athayde, de 35 anos, esteve esta quarta-feira, 10 de março, à conversa com Diana Chaves e João Baião. A atriz foi ao programa "Casa Feliz" para falar sobre o novo projeto na SIC, da maternidade e do período difícil por que passou após a morte do seu cão.
A antiga estrela da TVI vai participar em "Princípio, Meio e Fim", com Bruno Nogueira. Apesar de ainda não ter sido revelada a data de estreia do novo formato, Jéssica conta que é "diferente" de tudo o que já se fez em televisão.
"Tendo em conta a fase de reflexão que tive e considerando aquilo que queria fazer, de repente ter um convite destes para mim é um grande privilégio", começou por referir a interprete. "Estou muito contente por voltar a trabalhar. Não me lembrava de estar tão feliz há muito tempo", acrescentou.
A mudança para a estação de Paço de Arcos aconteceu em fevereiro último, após ter visto o seu contrato de exclusividade com a TVI não ser renovado. Jessica não vai, no entanto, ter uma ligação contratual formal à SIC. A série de Bruno Nogueira deverá estrear ainda no início do segundo trimestre.
Gravidez, anorexia nervosa e morte do cão
Jéssica é mãe de Oliver, de 1 ano, fruto da relação com Diogo Amaral. No entanto, já havia revelado que não gostou do período em que esteve grávida e voltou a falar sobre isso. "Percebo que existem mulheres que gostam de estar grávidas. Partilhei este lado menos bom da gravidez e algumas [mulheres] até perceberam que nem tudo é incrível", frisou, acrescentando que todas as dúvidas desapareceram quando o filho nasceu.
Mas essa não foi a primeira vez que a atriz enfrentou dificuldades com a sua forma física. Recordou o desfile da Moda Lisboa que fez em biquíni, em 2014, para uma marca de fatos de banho. Dois meses depois do evento, revelou que sofria de anorexia nervosa. "Depois de ter sido chamada de gorda num desfile, comecei a expor mais a minha vida. É uma doença para a vida toda", disse aos apresentadores do programa da manhã da SIC.
A anorexia nervosa é uma perturbação do comportamento alimentar que atinge cerca de 1% da população portuguesa e "95% dos casos são mulheres". "Os pacientes com esta patologia têm a perceção de que estão gordos, quando na realidade se encontram extremamente magros", pode ler-se em informações disponibilizadas no site da CUF.
Ainda sobre outro período difícil, desta vez mais recente, a interprete contou que a morte do cão Júlio, em fevereiro, foi um momento muito "duro". "Sempre tratei os meus animais como se fossem da família. Dormia no meu quarto e ele era o meu grande companheiro", disse.