Lídia Franco acusou o ator Adam Driver de agressão. A acusação por parte da portuguesa aconteceu no podcast "Era o Que Faltava", da Rádio Comercial, onde a atriz revelou uma alegada agressão por parte do norte-americano durante as filmagens de "O Homem que Matou D. Quixote".
Questionada por Rui Maria Pêgo e Ana Martins sobre as suas recentes experiências em filmes internacionais, Lídia Franco recordou a rodagem do filme de Terry Gilliam. "Guardo desse filme uma péssima experiência", começou por dizer, acabando por revelar que, alegadamente, Adam Driver a agrediu com uma cadeira durante a gravação de uma cena. "Mas sem ter nada que ver com a cena", acrescentou a atriz, que ainda caracterizou a agressão como "camuflada".
Lídia Franco disse que, após o sucedido, a produção do filme deu-lhe autorização para sair. "Vieram ter comigo e disseram-me: 'Lídia, isto é horrível o que ele está a fazer, mas nós, por contrato dele [Adam Driver], não podemos fazer nada. É livre de abandonar este filme'. Mas não abandonei".
A atriz portuguesa revelou ainda que Adam Driver tinha exigências contratuais que o permitiam obrigar os técnicos a saírem do plateau enquanto ensaiava. "Ele exigia, acho que por contrato, que ninguém podia olhar para ele. Se olhassem, os figurantes, eram imediatamente despedidos, o que aconteceu", disse a atriz. "Pode ser extraordinário como ator, mas é uma péssima pessoa."
Lídia Franco teve uma pequena participação no filme "O Homem Que Matou D. Quixote", que chegou às salas de cinema em 2018. A longa-metragem foi rodada nas Canárias, em Espanha.