Salma Hayek Pinault é a capa de março da revista “Marie Claire". A atriz de 58 anos parece estar melhor do que nunca e provou mesmo que a idade é só um número. Na entrevista que deu à publicação, a atriz mexicana falou acerca da falta de oportunidades dos atores latinos e de como sempre tentou mudar esse paradigma.
Salma Hayek revelou que foi a primeira atriz mexicana a ser nomeada para o óscar de Melhor Atriz Principal, graças ao seu papel como protagonista em Frida, em 2002. No entanto, referiu na entrevista que, na altura, a sua assessora contou esse facto histórico à imprensa, mas que “ninguém escreveu sobre isso”.
“Não me queixo de nada que não tenha tentado mudar. Alguém tem de o fazer. E ninguém tem tanta experiência dentro de tantos lugares, durante tanto tempo, por isso sinto que tenho o dever de [lutar por] essa mudança”, disse a atriz, que, ao longo da sua carreira, desempenhou um papel crucial na diversificação no mundo da representação em Hollywood.
No que diz respeito ao envelhecer perante os holofotes, Salma Hayek acredita que as mentalidades estão a mudar.
“Houve uma altura em que eu era a rapariga sexy, mas graças a Deus a idade chegou e deu-me a oportunidade de expandir para outros territórios. Embora ainda seja sexy e abrace isso. Outra missão que tenho é lembrar todos que as mulheres não se tornam descartáveis depois de certa idade, em nenhum campo. Devemos lutar contra isso com tudo o que temos”, conta à “Marie Claire”.
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Salma Hayek tem uma carreira de quase quatro décadas. Tornou-se um ícone no mundo das novelas mexicanas, participou em quase 90 projetos e contracenou com inúmeras estrelas como Antonio Banderas e Lady Gaga. Tendo sido mesmo ao lado de Banderas que a sua carreira foi lançada, com o filme Desperado, em 1995, no qual interpretou Carolina.
Dos inúmeros projetos de sucesso que já fez destacam-se From Dusk Till Dawn, Once Upon a Time in Mexico, Dogma, Frida, House of Gucci e, mais recentemente, em 2023, Magic Mike’s Last Dance.
De comédias, como Ugly Betty, a superproduções de super-heróis, como Eternals, e, ainda, dramas, como Without Blood realizado por Angelina Jolie. Salma Hayek sempre quis mostrar a sua versatilidade e quebrar preconceitos.
