
Nininho Vaz Maia é alvo de buscas no âmbito de uma operação da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária (PJ), num processo dirigido pelo Ministério Público de Loures. Sabe-se agora que a PJ suspeita que este usou as suas contas pessoais para esconder elevadas quantias de dinheiro e que há ainda indícios de que terá sido responsável por, pelo menos, um transporte de droga entre Portugal e França, avançou o “Correio da Manhã”.
As provas relativamente ao envolvimento de Nininho Vaz Maia na rede de tráfico de droga dizem respeito a factos ocorridos há três anos, tendo sido por esse motivo que o Ministério Público não avançou para a sua detenção esta terça-feira, 6 de maio, quando uma equipa da PJ entrou na casa do cantor à procura de droga.
De acordo com a mesma publicação, Nininho Vaz Mais foi apenas constituído arguido por tráfico de droga, cuja pena pode chegar aos 12 anos de cadeia por estar em causa importação de cocaína desde a América do Sul, podendo vir depois a ser indiciado por branqueamento de capitais.
Sabe-se agora que uma das três pessoas detidas no âmbito da operação é um funcionário do Aeroporto de Lisboa, responsável por deixar a droga entrar no País. Os outros dois suspeitos eram responsáveis pela importação e colocação no mercado.
Nininho Vaz Maia estaria encarregue de fazer chegar a droga à Europa. No entanto, dado que nos últimos meses não voltou a surgir o nome do cantor na operação, a PJ optou pela sua não detenção. Ainda assim, o telemóvel do cantor foi apreendido, visto que será determinante perceber se manteve ligações ao grupo criminoso.