Este domingo, 22 de março, Dolores Aveiro foi a convidada do novo programa de Bárbara Guimarães. A mãe de Cristiano Ronaldo esteve à conversa com a apresentadora em “24 Horas de Vida” e percorreu a ilha onde nasceu para partilhar os mais diversos detalhes sobre a sua vida.

Se tivesse apenas 24 horas de vida, a Dolores Aveiro escolhia passá-las com a família – uma resposta de que já estávamos à espera, não fosse a mãe de Cristiano Ronaldo inteiramente dedicada aos filhos e netos. A matriarca da família Aveiro percorreu a ilha da Madeira, passou por vários pontos que a ligam à família, encontrou-se com os filhos Elma e Hugo e deu a conhecer aos portugueses algumas histórias desconhecidas.

O primeiro ponto escolhido por Dolores foi a estátua de Cristiano Ronaldo e foi aí que deixou uma mensagem ao filho. “A mãe tem muito orgulho em ti, filho. És o orgulho da vida da mãe e olha por todos se amanhã a mãe faltar. Tens um bom coração. A mãe ama-ta muito”.

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A viagem pela ilha continuou e o segundo ponto de paragem foi o museu Cristiano Ronaldo, gerido por Hugo, o filho mais velho, e mais tarde à loja de Elma, a filha mais velha. Aqui as declarações de amor mantiveram-se.

“Amo muito a minha mãe. É a minha guerreira. É lutadora, uma mãe galinha, preocupada. Minha amiga, minha tudo”, disse Elma deixando a mãe emocionada. “Tenho orgulho na minha filha. Ela é trabalhadora, sabe o que quer, tem os pés bem assentes na terra. É sempre a mesma pessoa”, retorquiu a matriarca.

Depois disto, Dolores encontrou-se com uma amiga a quem chama “irmã” e que, garante, esteve sempre do seu lado. Foi inclusive esta amiga que foi com a mãe de CR7, buscar os gémeos Matteo e Eva aos Estados Unidos. “Fomos lá buscar os meninos”, disse. “Quando eu tive aquele problema no peito, em 2016 [o segundo cancro na mama] ela acompanhava-me sempre. Ela apoiou-me muito, estava sempre ao meu lado”.

Mas os detalhes da sua vida não se ficaram por aqui. Num passeio para visitar o Caniçal, zona onde viveu até aos 6 anos, explicou que foi abandonada pelo pai e que se recorda da morte da mãe. “Tenho muitas memórias. Lembra-me muito a minha infância. Éramos muito pobres. A minha mãe passou muita fome para sustentar os filhos. O meu pai nunca foi um homem responsável”, recordou.

“Tínhamos uma casa de palha, mas éramos felizes. Perdi a minha mãe com seis anos. Lembro-me de muita coisa dessa altura, mais do que me lembro de há 20 anos, marcou-me. Lembro-me quando a ambulância veio buscar a minha mãe. Ela morreu de ataque cardíaco. Lembro-me de ir para casa da minha avó e depois fomos internados num orfanato. O meu pai ficou com um menino, o mais velho, e nós quatro fomos internados”.

E foi sobre este irmão mais velho que Dolores contou uma história caricata: apesar de terem uma diferença de um ano, foram registados como gémeos. “O meu irmão sempre pareceu meu gémeo, mas não é. Quando o meu irmão nasceu, eles [os pais] ficaram na cidade. Depois regressaram e fizeram-me a mim. E o meu pai aproveitou o meu nascimento para o registar, porque senão podia levar uma multa ou ir preso. Então é como se tivéssemos nascido no mesmo dia”.

Depois de uma mensagem a Cristiano Ronaldo e uma visita a Hugo e Elma, faltava a filha mais nova, Kátia. E foi depois de ter entrado numa igreja para rezar, que Dolores ligou à filha mais nova.

“A minha mãe é um exemplo para mim, é amiga, é lutadora, tem uma história de vida que me inspira. De vez em quando, ainda quer controlar a nossa vida, mas nós sabemos que ela quer o melhor para nós, e tenta sempre ajudar. É o jeito dela de amar os filhos, quer sempre proteger-nos. Espero que ela viva muitos anos”, disse a cantora de 43 anos.

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