José Castelo Branco avançou com uma queixa-crime contra o filho de Betty Grafstein, Roger Grafstein, e contra a ex-amiga Marcella Fernandes, com quem terá deixado os seus pertences. O processo foi movido por alegado abuso de confiança e pela retenção de objetos pessoais do socialite de 62 anos no valor de cerca de dois milhões de euros, entre joias, malas de luxo, roupa e 50 mil euros em dinheiro. O Ministério Público, que não pediu o arquivamento da mesma, ainda pediu novos dados.

José Castelo Branco garante que nenhum dos seus bens lhe foram devolvidos, tal como lhe foi prometido há alguns meses, e o seu advogado, Fernando Silva, confirma que avançaram com o processo. “Foi apresentada a queixa formal. Não sabemos, neste momento, qual dos dois [Roger ou Marcella] tem os bens pessoais que o José entregou. Deixou-os com uma pessoa, que depois diz que ficaram com a outra”, revelou à “Nova Gente”.

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O advogado não sabe se o socialite vai reaver os bens. “Não sabemos o que é que terá sido feito dos bens. Se os têm, se não os têm, se os destruíram, se os venderam, se os deram, se os esconderam. Não posso assegurar que haja êxito relativamente a isso”, disse. “Que se apoderaram dos bens pessoais dele é uma verdade inquestionável, como ele, aliás, sempre disse e ninguém o negou. E que não lhe devolveram”, acrescentou.

Fernando Silva esclarece ainda que pediram os pertences a Roger Grafstein e a Marcela Fernandes antes de apresentarem a queixa formal e que, apesar de ambos terem garantido que iam ser devolvidos, tal não se verificou. Atualmente “está nas mãos do tribunal fazer o agendamento da fase seguinte do processo, que é o agendamento do debate instrutório”.

Em novembro, José Castelo Branco foi formalmente acusado de violência doméstica. O advogado submeteu um pedido ao tribunal para reavaliar as provas da acusação, afirmando que estas não são suficientes para um julgamento. “Fizemos um requerimento ao Tribunal, ainda antes de discutir factos, com as provas recolhidas no processo, porque não existe matéria suficiente nem provas que justifiquem esta acusação. Estamos a pedir que o tribunal olhe para as provas, para ou não acusar ou retirar a acusação. Depois, no fim, vamos ver se o José vai ou não a julgamento”, explicou, citado pelo site A Televisão.