Apesar de só se ter sabido que Pinto da Costa luta contra um cancro na próstata no início deste mês de agosto, este já sabe do diagnóstico há três anos. Em entrevista ao programa “Contraste”, da TVI Player, que deverá sair em breve, o ex-presidente do FC Porto falou sobre como reagiu ao saber da doença.
“Foi normal. Aliás, o primeiro capítulo do livro é isso mesmo. Fiz exames de isto e aquilo, biópsias, mais um PET, uma série de exames e no fim não me diziam nada. Eu disse: 'oh doutor, vamos deixar-nos de brincadeiras. Eu ando aqui a fazer de cobaia?'. Eles disseram: ‘não, é maligno’. Então eu disse: ‘pronto, vamos encarar isso com naturalidade. Não é nenhum drama’. E eu disse: ‘ainda vou viver muito tempo'. E isto já foi há três anos”, revelou Pinto da Costa, avançando que escreveu um livro, “Azul Até ao Fim”, que deverá sair em outubro deste ano.
O quadro clínico do ex-presidente dos “dragões” tem vindo a piorar desde que este perdeu as eleições para André Villas-Boas. “O quadro é muito difícil. Foi um choque. As defesas vieram por aí abaixo. O psicológico tem uma grande influência”, adiantou uma fonte próxima à “TV Guia”.
O tumor de Pinto da Costa não é operável e já não está apenas localizado na próstata, segundo a "Vidas". Apesar de estar a ser seguido no IPO do Porto, sujeitá-lo aos tratamentos não é uma hipótese, já que o deixariam mais debilitado.