O livro de memórias de Rebel Wilson, "Rebel Rising", é uma caixinha de surpresas que não tem fim. De revelar que perdeu a virgindade aos 35 anos com com o comediante Mickey Gooch Jr a denunciar a insistência de Sacha Baron Cohen, com quem contraceneou em "Irmãos e Espiões" e que lhe pedia para tirar a roupa durante as gravações, muitas são as histórias que a atriz e comediante tem divulgado nesta obra. E a mais recente até envolve a família real britânica.
No livro, que chegou às livrarias a 2 de abril, Rebel Wilson afirmou que um membro da família real britânica lhe fez uma proposta indecente. Embora não tenha avançado com um nome, disse apenas que essa pessoa a convidou para participar num orgia, na qual também estava previsto um excessivo consumo de drogas, segundo a "Page Six".
A comediante vai ainda mais longe e dá uma breve descrição do autor do pedido. Afirmando que o mesmo é do sexo masculino, diz também que este deverá estar entre os 15.º e o 20.º lugares na linha de sucessão ao trono britânico, segundo a mesma publicação. Por isso, vamos a uma breve pesquisa?
Segundo a lista disponibilizada pela CBS, que organiza os herdeiros ao trono por ordem, a atriz poderá estar a referir-se a Peter Philips. Atualmente com 46 anos, é filho da princesa Ana e de Mark Philips, o primeiro marido da filha de Isabel II, com quem esteve casada de 1973 e de quem se separou em 1989, seguindo-se a oficialização do divórcio em 1992.
Contudo, isto é se tivermos em conta a linha de sucessão à data de hoje. Uma vez que o episódio aconteceu em 2014, altura em que recebeu um "convite de última hora" para a festa, que contava com uma temática medieval e para a qual lhe pediram que levasse mais mulheres, a atriz também poderá estar a referir-se a alguém que, nessa altura, se encontrava nesse lugar do pódio.
Por isso, feitas as contas – e segundo o site da British Line of Succession –, em 2014, encontrava-se em 16.º lugar David Armstrong-Jones, segundo conde de Snowdon. Este membro da família real britânica é filho da princesa Margarida e do seu ex-marido, Antony Armstrong-Jones, que também teve algumas polémicas no seu repertório. Em 17.º lugar encontra-se o filho do conde de Snowdon, Charles Armstrong-Jones, que na altura tinha apenas 15 anos, pelo que deverá ficar fora da equação.
Voltando ao episódio propriamente dito. Rebel Wilson diz que se lembra de ter vestido um "traje de donzela com um chapéu de cone" para o evento, que descreveu como sendo "de loucos". É que havia acrobatas a baloiçar de um lado para o outro, homens a montar cavalos e uma piscina cheia de mulheres vestidas de sereias.
Na festa, a autora lembra-se de ter visto o membro da realeza a conviver, ao mesmo tempo que drogas eram distribuídas em tabuleiros. "Vejo a realeza britânica a debater-se enquanto eu ergo as minhas mamas sem parar. São o meu melhor trunfo físico", diz a atriz, citada pela mesma publicação, acrescentando que o MDMA (ou ectasy, como se costuma dizer) terá sido distribuído depois de um elaborado espetáculo de fogo de artifício.
Rebel Wilson diz ainda que lhe foi transmitido que as drogas eram "para a orgia", uma vez que esta atividade já é frequente nas festas do anfitrião em questão, um magnata multimilionário norte-americano que está à frente de uma gigante tecnológica. E foi aí que se fez luz.
"Agora, o comentário do [membro dos] Windsor sobre a necessidade de haver mais raparigas começou a fazer muito mais sentido", começou por explicar. "Não estavam a falar de um rácio de rapazes e raparigas como se fosse uma discoteca do oitavo ano. Estavam a falar de uma orgia", frisou.
Wilson, que era virgem na altura, já que só viria a completar 35 anos no ano seguinte, diz que saiu do local antes da cena de sexo selvagem que alegadamente foi levada a cabo. "Escusado será dizer que levantei o meu vestido de donzela e saí de lá o mais depressa que pude", rematou.