
Dominique McShain, que soma mais de 200 mil seguidores no TikTok, morreu aos 21 anos, avançou o “DailyMail”. A jovem tinha sido diagnosticada em abril de 2024 com cancro do cólon e partilhava toda a sua jornada com os seus seguidores na rede social.
Na altura do diagnóstico, a tiktoker, que estava a estudar Psicologia com o objetivo de ajudar adolescentes com dificuldades, revelou que os médicos lhe tinham dado entre um a cinco anos de vida. De acordo com a “People”, Dominique McShain morreu cerca de duas semanas depois de ter publicação a sua última atualização nas redes sociais.
“Quero ser direta convosco: esta será a minha última atualização sobre a minha jornada com o cancro até morrer. Recebi recentemente, há cerca de cinco dias, um prognóstico de apenas alguns dias a algumas semanas de vida”, disse numa publicação.
“A minha vida pode ser curta, mas sinceramente acho que aproveitei cada momento ao máximo. Ganhei a lotaria com uma família que me ama incondicionalmente, amigos que doariam um fígado sem pensar duas vezes ou fariam tudo o que pudessem (e provavelmente discutiriam sobre quem teria esse privilégio)”, acrescentou a jovem.
Sabe-se ainda que os tratamentos de quimioterapia, que realizou durante sete meses, tiveram de ser interrompidos imediatamente após a falência do fígado, o que fez com que ficasse com icterícia (pele e olhos amarelados).
Dominique McShain casou com o seu companheiro, Sean Suson, a 12 de julho de 2024, tendo partilhado com os seus seguidores o casamento e a lua de mel na Tailândia. O casal tinha ficado noivo no dia em que a tiktoker fez 21 anos, um mês depois do diagnóstico.
“Quando fui diagnosticada com cancro terminal e soube que nunca iria poder ter filhos senti que isso me foi tirado. O privilégio de envelhecer foi-me tirado, assim como tantas outras experiências de vida. Mas havia uma coisa normal que ainda podia fazer: ficar noiva e casar-me", explicou a jovem.
No início de 2024, Dominique começou a ter episódios de diarreia e obstipação. Depois, começou a notar sangue nas fezes, um sintoma comum do cancro do cólon. Para além de estar sempre exausta, ao ponto de estar constantemente a adormecer durante as aulas, e ter fortes dores abdominais.
“Infelizmente, mais tarde nesse mesmo dia, após alguma discussão entre os oncologistas, perceberam que todos os sintomas que estou a ter são causados pelo meu cancro e pela falência do fígado, e não por acumulação de fluido. Isso levou-os a dizer-me que me restam apenas alguns dias, no máximo poucas semanas, de vida”, disse a jovem.