A três dias das eleições diretas internas do PS, José Luís Carneiro acaba de ganhar um apoiante de peso. Nada mais nada menos do que Tony Carreira. O cantor manifestou publicamente o seu apoio ao ainda ministro da Administração Interna, num vídeo publicado no Instagram.

"Gosto muito dele. É uma pessoa com muitos princípios. Já o conheço há muitos anos. [é uma pessoa] Com princípios muito bons, com os quais me identifico. Desejo para ele toda a sorte do mundo porque é de pessoas como ele que nós precisamos, na minha humilde opinião", salienta Tony Carreira.

Daniel Adrião, José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos
Daniel Adrião, José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos são candidatos à liderança do PS

Em 2017, Tony Carreira já tinha manifestado publicamente o seu apoio à candidatura de Fernando Medina, nas autárquicas em Lisboa. O atual ministro das Finanças venceu essas eleições e, em 2021, o intérprete de "Sonhos de Menino" voltava a fazer parte da comissão de honra de Medina. Só que, nesse ano, as autárquicas acabariam por ser vencidas por Carlos Moedas, atual presidente da câmara da capital.

Os militantes do Partido Socialista vão a votos nos dias 15 e 16 de dezembro para escolher o sucessor de António Costa. Daniel Adrião, José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos concorrem ao cargo de secretário-geral do partido.

Nesses dias, os cerca de 60 militantes do PS escolherão também 1400 delegados ao XXIV congresso nacional, agendado para entre os dias 5 e 7 de Janeiro. O eleito será cabeça de lista pelo PS nas próximas eleições legislativas, agendadas para 10 de março.

De acordo com a sondagem "Expresso"/SIC, divulgada a 7 de dezembro, as intenções de voto dos inquiridos continuam a colocar o PS no topo das preferências. A variação consoante o líder que venha a ser eleito não é significativa. Com José Luís Carneiro, o PS alcança 30% das intenções de voto e com Pedro Nuno Santos 29%. Já a sondagem da Aximage para TSF-JN-DN, divulgada a 30 de novembro, aponta Pedro Nuno Santos como tendo mais hipóteses de ser eleito como primeiro-ministro ( 50%, contra os 24% de José Luís Carneiro).