Esta quarta-feira, 7 de dezembro, o nome de Gonçalo Ramos voltou a estar em todo o lado, inclusive nos trending topics do Twitter. Só que, desta vez, não foi por uma excelente exibição em campo e sim por ter começado a circular um vídeo íntimo do futebolista.
No dia anterior, 6 de dezembro, o avançado de 21 anos fez um hattrick, marcando golo aos 17, aos 51 e aos 67 minutos pela Seleção nacional contra a Suíça, num jogo que terminou com 6-1 e que apurou Portugal para os quartos de final no Mundial do Catar.
Alguém divulgou um vídeo de 45 segundos do jogador do Benfica num momento íntimo. Enquanto, no começo, é impossível perceber de quem se trata, mais para o fim, o algarvio mostra a cara e acaba com as dúvidas. Pelo que é possível entender pelas imagens, o vídeo terá sido enviado por mensagem direta no Instagram e está agora a circular pelas redes sociais.
No Twitter, há quem faça troça da situação, mas também existe quem a condene, apelidando a iniciativa de partilhar este conteúdo íntimo de "nojenta".
Em 2021, foi criada uma petição que visa tornar a partilha não consentida de pornografia crime público, que reuniu quase 9000 assinaturas. O tema foi debatido na Assembleia da República em outubro deste ano, assim como nota o "Diário de Notícias".
Apesar de os deputados apoiarem o agravamento das penas para quem partilha conteúdo íntimo de forma não consentida, tornar esta ação num crime público não foi consensual, tal como esclareceu o "Observador". Apenas o PSD, a Iniciativa Liberal (IL) e o PCP não apresentaram propostas com vista à criminalização da divulgação não consentida dos conteúdos íntimos, notou o JN.
Regras essenciais para a partilha de conteúdos íntimos
- Nunca mostrar a cara;
- Esconder quaisquer traços que revelem a identidade, como sinais de nascença ou tatuagens;
- Não identificar o local onde se encontra;
- Ter atenção a para quem se enviam os conteúdos;
- Caso se receba algum destes conteúdos, nunca o partilhar;
- Apenas enviar um destes conteúdos caso haja consentimento;
- Desligar a partilha de localização;
- Evitar que os conteúdos vão diretamente para o armazenamento em nuvem;
- Mandar sempre por plataformas seguras.