Zulmira Garrido passou um momento complicado na sua vida, depois da morte do filho, Eddie Ferrer, aos 42 anos, em novembro de 2022, na sequência de um aneurisma. Além disso, seis meses depois, separou-se de Jesualdo Ferreira após 32 anos de casamento.
"Houve uma altura em que estava muito mal. Não podia ver ninguém feliz. A felicidade dos outros fazia-me impressão. (...) Tenho de agradecer ao meu terapeuta porque, se não fosse ele, provavelmente nem estaria aqui. Cometi muitos excessos, fiz muita loucura”, relatou a comentadora da “Passadeira Vermelha”, na SIC, à “Nova Gente”.
Zulmira Garrido confessou que chegou a tentar suicidar-se. “Não me orgulho disso, mas cheguei a tentar acabar com a vida. A minha empregada, que está comigo há muito tempo, foi um dos meus pilares, uma das grandes causadoras de estar aqui ainda hoje. Está cá e é a minha família. No fundo, é a minha mãe. Ela é muito mais nova do que eu, mas é a minha mãe, a que não tenho também já”, relatou.
A ex-mulher de Jesualdo Ferreira conta que “não queria sair de casa, não queria ver ninguém”, dado que, apesar do seu filho já não viver consigo “há muitos anos”, “sentia-o aqui”. “Uma mãe ou um pai ver um filho partir não é justo, porque o normal é exatamente o contrário”, disse, acrescentando que, apesar de ser católica, ficou “muito zangada com Deus” e que “ainda não fez as pazes”.
Zulmira Garrido recordou também a separação de Jesualdo Ferreira. A última vez que a comentadora viu o ex-marido foi no velório do filho, já que no dia seguinte este viajou para o Egipto por motivos profissionais. Um mês depois, o treinador de futebol pediu-lhe o divórcio. “Eu estava morta por dentro”, garantiu.
“Foi com o meu filho que eu conheci o Jesualdo e foi depois da morte dele que eu o perdi. Foi o Eduardo que me apresentou o Jesualdo”, contou, acrescentando que no divórcio também não se cruzaram. “Agradeço por não o ter visto mais. Há situações para as quais não são necessárias palavras. Estamos muito bem resolvidos, desejo que ele seja feliz, do fundo do coração”, disse.