Brunch das 7h30 às 21h30 todos os dias da semana: é esta a premissa do The Brunch Room, o novo restaurante do Bairro Azul, em Lisboa, a apenas cinco minutos a pé do El Corte Inglés. Abriu portas a 17 de fevereiro e consegue sentar 36 pessoas de uma vez só.
Trata-se de uma aposta do grupo hoteleiro Real Hotels Group, com 16 hotéis espalhados pelo País. O The Brunch Room é simultaneamente a sala onde decorre o pequeno-almoço buffet do Real Residência, composto por 24 apartamentos de quatro estrelas. É com uma longa passadeira azul que somos recebidos.
Este novo espaço de brunch tem opções para pequeno-almoço, almoço, lanche e jantar. No fundo, tudo aquilo que se pode querer de um brunch: panquecas gulosas, croissants, bagels, saladas, pratos mais consistentes, bowls, smoothies, cocktails e muitas outras sugestões deliciosas.
As nossas favoritas são as panquecas e a french toast. As panquecas têm a consistência perfeita, com a grossura ideal e uma massa bem fofinha. Experimentámos a junção de Nutella e frutos vermelhos (4€), que vinha também com outras frutas (como manga e banana) e frutos secos, e foram sem dúvida das melhores que já comemos.
A french toast foi, para nós, uma estreia. Em bom português, está em causa uma rabanada com banana flamejada, frutos secos, mel e mascarpone (5€), algo que nunca tínhamos provado e do qual, a partir de agora, ficámos fãs. Tal como as panquecas, este prato também veio quentinho e doce (e já só queremos repeti-lo).
Também provámos a salada de salmão fumado com rúcula, pepino, tomate cherry, maçã verde e molho de iogurte com aneto (12€), uma ótima sugestão para um almoço, principalmente quando emparelhada com o aconchegante creme de abóbora com cânhamo e crème fraiche (3€). Ficou a vontade de conseguirmos replicar estes pratos em casa.
Tudo o resto estava tão bom que os ovos Benedict (7€), um clássico, acabaram por não ser capazes de brilhar. Já a tosta de frango com cebola roxa e queijo (5€), que pedimos a medo, foi um sucesso. Apesar de aparentar ser seca, rapidamente nos provou o contrário, graças aos fios de queijo e ao molho que continha (com destaque para as batatas doces que a acompanhavam).
Para beber, optámos pelo batido morning glory, com espinafres, ananás, manga e banana (6,50€), por uma mimosa (sumo natural de laranja e espumante, por 7€) e por um fiero spritz, com Martini Fiero, espumante e soda (8€). Ainda nem tínhamos acabado a refeição e já estávamos a planear quando ali voltaríamos.
Da caipirinha de maracujá (13€) ao mocktail passion cooler (com maracujá, lima e soda, por 6,50€), passando pela tosta com presunto e queijo amanteigado (5€) e pela bowl de açaí (com mirtilo, manga, morango, cânhamo e linhaça, por 7,50€), está formulada toda uma lista para a próxima visita.
Pelo menos durante os próximos tempos, o The Brunch Room está a aceitar reservas. Tal como os restantes restaurantes do grupo, é aberto ao público, pelo que não precisa de estar hospedado no hotel para ali "brunchar" ou até experimentar a vertente do pequeno-almoço buffet.
Com "mais movimento nas manhãs", tem havido "muita procura de cliente passante", sendo que muitos já encontraram ali um local ideal para trabalhar, assim como a Marketing Executive do Real Hotels Group, Ana Castelo Branco, contou à MAGG.
Com um serviço descontraído e um espaço acolhedor, onde passam tanto música atual como mais antiga sem que se torne ensurdecedora, este brunch de manhã à noite pretende (e consegue) ser diferente, distinguindo-se de tantos outros que já existem e provando que é possível haver espaço para mais, desde que se verifique a qualidade (como é o caso).