Fosse pelo espaço ou para o tempo a que este remontava – a "Belle Époque" (período de cultura cosmopolita na história da Europa, que começou no fim do século XIX) –, a Pensão Amor foi ceifando caminho até se tornar, para muitos, um local de passagem obrigatória. Com uma agenda sempre muito preenchida, era um símbolo da vida boémia lisboeta.
A pandemia colocou um travão nesse e noutros aspetos da vida quotidiana, mas nem estes dois anos de abstinência conseguiram impedir a Pensão Amor de se reerguer. Por isso, com a inauguração marcada para esta quinta-feira, 14 de julho, reabrem-se as portas daquela que será uma noite recheada de animação – e que o estabelecimento descreve como “inesquecível”, em comunicado.
Estão de volta os espetáculos, os concertos e os DJs – que podem ser sempre acompanhados por um cocktail –, nas salas repletas de espelhos, cortinas e poltronas de veludo deste espaço, que se pautou pela promoção de “multicultuturalidade e (...) uma agenda variada e sempre gratuita”, pode ler-se no comunicado desta novidade.
Por isso, depois da inauguração, a Pensão Amor, que abriu portas pela primeira vez em 2011, vai estar em funcionamento todos os dias, das 19 horas às 3 da manhã, de domingo a quarta-feira, e até às 4 da manhã, de quinta-feira a sábado.