Há dois novos restaurantes em Lisboa que prometem ser a sensação do verão e dos próximos meses — até porque é difícil errar estando inseridos num dos hotéis mais deslumbrantes da capital.
Falamos do Torel Palace Lisbon, que é agora a casa do 2Monkeys e do Black Pavilion, dois espaços diferenciados e com ofertas distintas, mas algo em comum: a boa comida.
O restaurante só para 14 pessoas que não se adapta aos regimes vegetarianos
No novo 2Monkeys, a cozinha é liderada pelo chef Vítor Matos, apoiado pelo chef residente Francisco Quintas (equipa que também se repete no Black Pavilion). No lugar do antigo Cave 23, por onde passou o chef Bernardo Agrela, surge agora um conceito de alta cozinha informal, onde é possível jantar ao balcão.
A experiência quer-se o mais intimista possível, por isso a sala é reservada a apenas 14 clientes de cada vez. Com uma abordagem de "fun fine dining" — algo como alta cozinha divertida —, os chefs estão num ambiente de proximidade com os comensais, e as combinações chegadas da cozinha aberta mudam sazonalmente.
"Queremos realçar a essência de cada ingrediente através de técnicas que sejam o menos invasivas possíveis”, explica Vítor Matos em comunicado, nesta que é a estreia do chef consultor num projeto na capital portuguesa.
No 2Monkeys existe apenas o menu degustação, que pode ser adaptado às alergias e restrições alimentares de cada cliente. No entanto, a exceção acontece com os regimes alimentares vegetarianos, dado que a experiência neste restaurante de alta cozinha não é adaptada a esta dieta.
As reservas são obrigatórias e o menu tem um custo de 150€ por pessoa, sem bebidas. A harmonização vínica, sugerida pelo sommelier do restaurante, acresce em 100€.
O 2Monkeys funciona apenas ao jantar, de terça-feira a sábado, entre as 19 e as 23 horas.
Comer um bom bife (com molho para o pão) e a melhor vista de Lisboa? É aqui
Mas a mestria de Vítor Matos e Francisco Quintas não se fica por aqui, e os dois chefs são os homens fortes à frente de mais um novo conceito do Torel Palace Lisbon. No Black Pavilion — que também serve pequenos-almoços —, a comida é "despretensiosa e cheia de sabor”, pode ler-se em comunicado, e é servida numa sala e terraço com potencial instagramável, e uma vista de valor para Lisboa.
A cozinha é "descomplicada" e a oferta gastronómica privilegia a "frescura e a sazonalidade dos ingredientes", refere o chef consultor sobre a carta que inclui opções como salmão fumado e caviar oscietra (22€), tosta de sapateira e guacamole (19€), tártaro de novilho e trufa (21€) e vieiras e presunto alentejano (22€), entre outras opções de entradas.
Nos pratos principais há uma forte aposta nos bifes do lombo (entre 20€ e 29€), que podem ser servidos com molho de pimentas, mostarda antiga, cervejeiro ou morilles, acompanhados sempre de batata frita ou de opções como cremoso de batata frita trufada (9€), migas de couve, feijão e broa de milho (7€) ou legumes (5€), entre mais propostas.
No que diz respeito à tradição, há clássicos como arroz de tamboril e camarão (25,50€) e bacalhau pil-pil e grão de bico (22€), sem esquecer a nota doce com opções como leite creme e azeite de baunilha (9,50€) ou brioche no tacho e baunilha (9,50€).
O melhor de tudo é que pode fazer-se acompanhar pelo seus filhos, dado que há várias opções no menu infantil, como bitoque (13€), crocantes de frango (13€) e robalo grelhado (15€), entre outras propostas.
O Black Pavilion está aberto todos os dias, ao almoço e ao jantar.