Lisboa não é Lisboa sem a habitual azáfama visível nos pontos mais conhecidos da cidade. Do Terreiro do Paço até ao Rossio, são aos milhares os que percorrem as ruas cheias de lojas e restaurantes. E é exatamente num desses pontos de maior agitação diária na cidade que abriu aquele que pode ser considerado um oásis no meio do caos.
Senão, veja o cenário: num verdadeiro dia de verão, com as temperaturas a ultrapassarem os 30 graus, a MAGG procurava um sítio fresco e com uma boa vista para a cidade e que fugisse aos espaços feitos para turista que abundam no centro da cidade. E assim descobriu o Chill Art Rooftop. que, tal como o nome indica, fica num terraço, mais propriamente no terraço do hotel The Art Inn, que não estava a ser explorado até as sócias Elin Tang e Paula Ribeiro terem unido esforços para ali criar “um espaço no centro da cidade que fugisse à agitação”.
“O rooftop já existia, pertencia ao hotel, só que não estava a ser explorado. Mal o vimos surgiu-nos a ideia de criar um espaço harmonioso em que as pessoas se sentissem tranquilas”, explicaram.
O caminho até ao terraço é feito na companhia de várias obras de arte que percorrem os vários lanços de escadas que nos levam até ao topo do edifício. É que nem só de uma boa vista sobre a cidade vive o Chill Art Rooftop. O nome do espaço tem a palavra "Art" e não é por acaso.
“O ‘chillout’ remete para o conceito de tranquilidade e descontração. Era um conceito que queríamos passar, tanto que o nosso slogan é ‘The coolest place to chill out in Lisbon’, ou seja, o melhor sítio para as pessoas virem relaxar em Lisboa", explicam. O "Art" junta-se não só porque o hotel se chama The Art Inn, mas também porque a palavra arte engloba muita coisa a acontecer no espaço: dança, pintura, cultura, culinária.
Apresentado que está o espaço, passemos ao que por cá se pode fazer.
No que diz respeito ao menu, nota-se o cuidado em ter uma ementa nutricionalmente rica, mas também há pratos para quem não liga a dietas saudáveis.
“O nosso brunch vai ser de alimentação equilibrada. Vamos ter uns aperitivos com halloumi (7,50€), um queijo não muito conhecido em Portugal, mas bastante saboroso, o famoso húmus, um de beterraba e um de grão (4,50€), bem como guacamole e chips (4,50€). Depois, como prato, vamos ter hambúrgueres vegetarianos, de beterraba e de grão, e um hambúrguer de carne de vaca. Também teremos bowls salgadas, doces, de frango, com bases de quinoa e de açaí, panquecas e toda uma variedade de smothies. A juntar a isto tudo teremos tábuas de queijo para quem quiser um aperitivo a acompanhar um vinho ou um cocktail”, revela Paula Ribeiro.
No fundo, e segundo explicam as proprietárias do rooftop, o objetivo é que a comida “seja diversificada e que agrade a todos”, com opções vegetarianas e outras com carne.
Mas não é só de brunch e cocktails que é feito o Chill Art Rooftop. “Diariamente vamos ter brunch, mas também vamos ter aulas e workshops", contam as proprietárias, com os eventos a começar já dia 15 de setembro. Danças urbanas, workshops de comida, aulas de ioga semanais, tertúlias são alguns dos eventos pensados para aproveitar o terraço, que também está disponível para eventos privados.
Por agora, o foco vai para a inauguração oficial do espaço que está marcada para sábado, 14 de setembro. No entanto, e graças à Noite Branca de Lisboa, as portas vão abrir mais cedo. Durante as comemorações desse evento, o Chill Art Rooftop vai estar aberto na sexta-feira, 13 de setembro, desde as 15 horas com a música e cocktails.