Paris é, sem dúvida, a cidade do amor. Procurada pelos românticos incuráveis de todo o Mundo, tem um símbolo indiscutível: a Torre Eiffel. Como não poderia deixar de ser, a estrutura em ferro inaugurada em 1889 assume grande protagonismo na série "Emily In Paris".
O formato da Netflix, que decorre na capital francesa, inclui muitas vezes a obra de Gustave Eiffel, quer como paisagem, quer enquanto o local onde o enredo se desenvolve, como foi o caso do primeiro episódio da terceira temporada de "Emily In Paris", que estreou na plataforma de streaming a 21 de dezembro de 2022.
Emily Cooper (Lily Collins) e a restante equipa da Savoir, a agência de marketing para a qual a personagem principal trabalha, desfrutam de um jantar num restaurante que fica dentro da própria Torre Eiffel. E não se trata de um cenário: este espaço existe mesmo e também você pode fazer uma refeição lá.
Durante o episódio, é possível testemunharmos o monumento, com 330 metros de altura, já iluminado, assim como a vista magnífica para a cidade, graças às janelas panorâmicas. A música clássica a tocar em fundo contribui para um ambiente sossegado, que deixa de o ser quando as águas da grávida Madeline (Kate Walsh) rebentam.
O restaurante acaba por ficar em segundo plano, sendo apenas possível observar alguma da decoração, como as mesas redondas em mármore. A MAGG procurou saber quanto custa um repasto neste local. Chama-se Le Jules Verne, tem uma estrela Michelin, e é um dos quatro restaurantes situados na Torre Eiffel. Fica no segundo piso, a 124 metros do chão, e privilegia os pratos da gastronomia francesa, concebidos pelo chef Frédéric Anton, detentor de não uma, não duas, mas três estrelas Michelin.
O chef quer, com as suas criações, "proporcionar uma experiência gastronómica inesquecível", que seja, em simultâneo, "um diálogo gustativo com a dama de ferro", a alcunha que os franceses atribuem à imponente torre. Este restaurante está aberto todos os dias.
Dividido em três salas de jantar, o Le Jules Verne impõe um dress code smart casual, portanto, informal, mas elegante (proibindo indumentária desportiva, como t-shirts, calções e ténis). Ao almoço, pode optar pelo menu de degustação (igual ao do jantar) ou pelo menu à la carte.
Este último custa 140€ e só está disponível em dias úteis. Contém seis opções à escolha — duas entradas, dois pratos principais e duas sobremesas —, tais como ravioli com cogumelos, espinafres e queijo, vieiras com caviar, bacalhau e gelado de baunilha em torrada francesa.
O menu de degustação pode ter cinco ou sete pratos. O menor, a partir de 215€, inclui caranguejo aromatizado com toranja e burrata, vieiras marinadas em rodelas finas com limão, ouriço do mar e creme de sidra, bacalhau cozido com azeitona em pó e alcaparras fritas, aves escalfadas com trufa negra e vinho amarelo e suflê quente de chocolate, com sorvete de cacau e crocância.
Já o menu a partir de 255€ integra ainda um preparado de lagostim em ravioli com creme de parmesão e geleia fina de beterrada e uma pêra escaldada com sorbet e cerveja de gengibre. Ambos os menus podem ter harmonização de vinhos, para brindar como um parisiense.