Quando saímos da praia vamos já de lancheira vazia, tal como o estômago, e em alguns casos esperam largos minutos ou horas até chegar a casa (seja pela distância ou pelo trânsito de verão ao fim de semana). Para resolver isso, na Aldeia do Meco acaba de abrir um restaurante que convida a sentar o corpo salgado e a repousar os pés ainda cheios de areia antes de seguir caminho. O Villa Meco fica apenas a 10 minutos da praia mais próxima, um saltinho para o espaço que tem de tudo um pouco.
"O conceito que tentámos criar é de vila na aldeia [do Meco]. No sentido em que tem diferentes espaços e queremos que em cada espaço em que as pessoas estão se sintam de formas diferentes e tenham experiências diferentes. Até mesmo pelo nosso tipo de cozinha. Temos dois: a tradicional e a cozinha japonesa", diz à MAGG Pedro Martins, que se apaixonou pela aldeia para onde vem há já cinco anos, razão pela qual escolheu este sítio para abrir o restaurante a 4 de junho. Antes de abrir o Villa Meco — juntamente com o pai, António Martins, com mais de 20 anos de experiência na restauração, e o irmão, Tiago Farinha —, Pedro trabalhava como consultor.
Agora, a consultadoria é feita, primeiramente, a quem chega ao restaurante e fica indeciso em que zona se sentar. Isto porque o Villa Meco conta com uma esplanada interior, exterior e o interior do restaurante que "está decorado de forma diferente", afirma Pedro, referindo-se ao ambiente de praia que traz também um pouco de floresta através dos painéis com vegetação na parede. Num interior acolhedor ou ao ar livre na esplanada, mais difícil ainda do que escolher onde ficar é escolher o que vai comer.
Os petiscos têm feito bastante sucesso, em especial os peixinhos da horta (4€) e o camarão frito com ervas e lima (9€), mas vai na volta também sai uma tábua de queijo e enchidos (11€) para acompanhar um dos cocktails da carta pensados pelo pai de Pedro. Há ainda outras opções mais compostas, como o prego de atum com guacamole (12€) e o bife do lombo à Villa Meco (16,50€).
Também na gastronomia asiática dá para petiscar. Pique os pauzinhos nas gyosas de frango e legumes (5,5€) ou pegue com a mão a tempura de caranguejo (12€) e o taco de três peixes (12€). Nas entradas há mais dois best sellers, o tártaro de atum (14€) e o carpaccio especial do chef (13€). Quem começa com sushi, acaba com sushi e para isso há combinados de sushi tradicional (a partir de 19,90€ por 18 peças).
Se for antes ao almoço, pode aproveitar o menu composto por uma sopa miso, duas gyosas e 11 peças de sushi (12,90€), ou as famosas poké bowl, desde 12€.
Seja em que altura do dia for, a sobremesa nunca pode faltar e as da carta refletem os dois tipos de cozinha. Na mais contemporânea há mousse de chocolate com areia de bolacha e suspiro (5€) e na asiática há uma sobremesa que divide opiniões (4,5€). "É uma banana enrolada em massa de primavera frita, depois leva gelado de baunilha e por cima chocolate de avelã", descreve Pedro Martins. Pode parecer estranho juntar sushi com doce, mas a verdade é que sai sempre da cozinha e nunca volta para trás. "Tem sido o que temos tido feedback mais positivo, talvez por ser diferente. As pessoas têm gostado muito".
Em agosto o objetivo é juntar aos pratos sessões de live shows, com banda ou DJ ao fim de semana.
A carta do Villa Meco também pode ir para casa através do serviço de take away e entrega ao domicílio.