Quando veio para Portugal, há mais de dois anos, a ideia era estudar Design. Mas entretanto um curso de gastronomia fez com que Amanda priorizasse a sua paixão pela comida.

Estagiou no Belcanto, no Zazah, no Sála e na Sala de Corte, adiando a vontade de abrir algo só seu. Mas agora, aos 22 anos, decidiu que não podia esperar mais e que era a sua missão dar a todos os brasileiros que cá vivem os pratos com os quais cresceram.

Morada: Rua d'O Século, 220, Lisboa
Horário: 19h-23h. Fecha segunda-feira

"Existem muitos sítios de comida brasileira em Lisboa, mas servem todos o mesmo: feijoada, pão de queijo e coxinha. Mas a nossa comida é tão mais do que isso", garante Amanda Souza à MAGG. E promete: "Eu vou mostrar o Brasil de verdade".

Abriu o Selvagem há dois meses na rua do Século e está sozinha a fazer tudo, desde cozinhar a servir às mesas. "Prefiro assim, tenho o controlo sobre tudo e posso estar próxima das pessoas. Quero que elas saibam exatamente o que eu faço". E o que Amanda faz é magia, tendo em conta a quantidade de brasileiros que lá tem ido matar saudades — e também de portugueses curiosos com estes sabores desconhecidos.

Selvagem
Queijo coalho com marmelada picante. Um pecado.

É que por lá há pratos tão diferentes quanto croquete de costela com ketchup de goiabada (4 uni/7€), dadinho de tapioca com marmelada picante (5€) ou pamonha com queijo coalho (5€). Há ainda carne de sol com mandioca frita (9€) e o snack mais especial da casa: o acarajé (2 uni/9€), uma espécie de bolinho feito de feijão e cebola frito em azeite de dendê. "Muita gente vem aqui pelo acarajé. Não há muito sítios em Lisboa a fazer e dizem que o meu é muito bom", refere Amanda, orgulhosa do projeto que montou sozinha.

O menu pode mudar quando o frio chegar e é possível que os snacks deem lugar a pratos mais completos. Mas seja como for, tudo será acompanhado de Cerveja Musa, ou chá mate, caso prefiro algo sem álcool.

O restaurante está aberto para jantares e tem espaço para 16 pessoas.

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