Chama-se The March e é um novo projeto que, com base na tecnologia da realidade virtual, vai trazer à vida o ativista e ídolo da luta contra o racismo nos EUA, Martin Luther King e o seu icónico discurso "I Have a Dream". Através da realidade virtual e de um extenso trabalho de produção cinematográfica, os visitantes do Museu DuSable da História Afro-Americana, em Chicago, vão poder ver aquela que é a primeira experiência do género.

A exposição centra-se no famoso discurso de Martin Luther King de 1963 e que foi lido para mais de 250 mil pessoas. Mais do que ouvir, os visitantes vão poder vê-lo, numa espécie de viagem do tempo e assistir, através da realidade virtual já usada em várias outras plataformas, à marcha pelos direitos cívicos dos negros. Ao todo, a exposição demorou mais de três anos a ser montada.

O projeto resulta de uma parceria entre o museu e a revista "Time". Segundo Edward Felsenthal, diretor e CEO da publicação, esta é uma iniciativa que espera ajudar os visitantes do museu a perceber a forma como hoje olhamos para a História.

Martin Luther King. Nem super-herói nem santo. Apenas homem
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"Através de milhares de horas de pesquisa, esforçámo-nos para ser fiéis à história daquele dia. Mas olhamos para o projeto como uma forma de consciencializar para tudo o que ainda está por fazer na luta inacabada pela igualdade, inclusive nos nossos postos de trabalho. A nossa esperança é que esta exposição não só mude a forma como olharmos para a História, mas que também ajude a despertar em todos nós a ideia a ideia de que temos poder na nossa voz para ter um impacto positivo no mundo", revela o CEO em comunicado.

A exposição, que vai decorrer até novembro, apenas pode ser vista por quatro visitantes ao mesmo tempo. As entradas devem ser reservadas atempadamente, de modo a que o museu consiga agilizar todas as visitas, e já podem ser compradas através do site oficial do evento.

Além do discurso e da marcha, a revista "Time" anunciou ainda que, em conjunto com uma empresa especializada em inteligência artificial, os visitantes vão poder ver uma entrevista interativa ao ativista.

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