Sem grandes possibilidades de sair durante este fim de semana de confinamento, à qual se acresce ainda a proibição de circulação livre entre concelhos, não há melhor lugar para se estar do que o sofá, com o comando da televisão na mão e na companhia de um filme intenso e divertido. Para sua sorte, o catálogo da Netflix oferece uma diversidade enorme e a MAGG foi vasculhá-lo para que a sua única preocupação seja decidir que filme começa primeiro.
Um das nossas sugestões é "Diamante Bruto”, um exclusivo da Netflix que conta também uma grande prestação de Adam Sandler (esse mesmo), no drama. Quando o ator foi anunciado para o papel, os entusiastas de cinema deitaram as mãos à cabeça num gesto que misturava preconceito, preocupação e incompreensão. Como é que um ator associado a comédias românticas (ou outras que são só parvas) seria capaz de dar corpo a uma personagem dramática num filme intenso, duro e fora da sua zona de conforto?
A dúvida era legítima: afinal, Sandler pautou grande parte da sua carreira por comédias de pouco relevo comercial e recebidas com pouco entusiasmo pela crítica. No entanto, o ator surpreendeu.
Em "Diamante Bruto", Adam Sandler dá vida a Howard Ratner, um vigarista, viciado no jogo e gerente de uma joalharia em Nova Iorque, nos Estados Unidos, que se vê a braços com o dilema de não conseguir fazer dinheiro suficiente para pagar todas as dívidas que tem em seu nome. Enquanto isso, as contas vão-se amontoado, a sua vida pessoal vai ficando cada vez mais descuidada e os credores prometem fazer tudo o que for necessário para recuperar o dinheiro que lhes é devido.
A prestação surpreendeu e o filme foi considerado um dos melhores de 2019 não só pela sua prestação, mas também pela estética e ritmo frenético do filme — que nunca tira o pé do acelerador desde que começa. Mas não é o único.
Sugerimos ainda "Os 7 de Chicago" sobre os protestos violentos durante a Convenção Nacional do Partido Democrata nos EUA, em 1968. O filme dá corpo à transição vertiginosa de protestos pacíficos que, mais tarde, desencadearam os conflitos que deixaram feridos mais de 500 manifestantes, 100 civis e 152 agentes da polícia. Mas o grande foco é o julgamento dos sete rapazes de Chicago, todos eles ativistas, que foram acusados formalmente de conspiração e de incitação à violência.
Mostramos-lhe 11 grandes filmes na Netflix (que talvez não conheça) e que são perfeitos para ver neste fim de semana de confinamento.