Drama, discussões e muitos ensaios. Estes são os três ingredientes de "Halftime", documentário sobre Jennifer Lopez, que se estreou esta quarta-feira, 8 de junho, no Tribeca Film Festival, e chega à Netflix a 14 de junho.

Apesar de passar em revista as quase três décadas de carreira da cantora e atriz de 52 anos, "Halftime" centra-se, como é possível antever pelo nome, na preparação do espectáculo do intervalo da 54.ª edição da Super Bowl, que aconteceu em fevereiro de 2020.

Um dos momentos mais tensos mostra Jennifer Lopez irritada com o tempo que lhe foi atribuído para atuar. A cantora, recorde-se, partilhou o palco com Shakira. Sabe-se agora, como é revelado no documentário (de acordo com o "Entertainment Weekly") que JLo considerou esta decisão "a pior ideia do mundo".

"Só temos a merda de seis minutos. Temos 30 segundos de uma canção e, se demorarmos um minuto, já fomos, só nos restam cinco. Mas há certas canções que temos de cantar. Temos de ter momentos para cantar. Isto não vai ser um espetáculo de dança. Temos de cantar a nossa mensagem", diz Jennifer Lopez à sua diretora musical, Kim Burse.

Noutro segmento, Jennifer Lopez e Shakira discutem o tempo que ambas terão para atuar e, mais uma vez, a cantora norte-americana expressa o seu descontentamento. "Se são duas cabeças de cartaz, deviam ter-nos dado 20 minutos. Isso era o que deviam ter feito, porra", atira a intérprete de êxitos como "Waiting for Tonight" e "Let's Get Loud".

Recorde a atuação de Jennifer Lopez e Shakira na 54.ª Super Bowl

O documentário revela também um desentendimento entre a liga de futebol norte-americano e Jennifer Lopez. Em causa, o momento da atuação em que Emme, filha da estrela, surge a cantar dentro de uma estrutura semelhante a uma jaula. Este momento, que foi interpretado como uma crítica à política de imigração levada a cabo pelo então presidente Donald Trump, esteve para não acontecer.

Em "Halftime", Benny Medina, manager da cantora, informa-a da intenção da NFL de retirar as estruturas. Esta decisão acabou por não ser acatada pela cantora, que manteve as jaulas no espetáculo. "Para mim, isto não é sobre política. Isto é sobre direitos humanos. Estou na maior encruzilhada da minha vida. Vou atuar no maior palco do mundo, mas retirar as jaulas seria sacrificar aquilo em que acredito, seria como se nunca lá tivesse atuado", diz Jennifer Lopez ao seu agente, na véspera da Super Bowl. Da era Trump para a era Biden, o documentário mostra também Jennifer Lopez a atuar na tomada de posse do 46.º presidente dos Estados Unidos, em janeiro de 2021.

Embora esteja muito centrado no espetáculo da Super Bowl, o documentário também mostra momentos mais descontraídos, como um jantar de Ação de Graças com a família de Jennifer Lopez. O filme "Hustlers", que poderia ter dado a Jennifer Lopez a sua primeira nomeação para um Óscar, também consta no documentário, bem como uma viagem ao passado, ao tempo em que Jennifer Lopez era capa de todas as publicações tabloides.

Desse tempo, passado e presente, há, de acordo com o "Deadline", apenas uma breve aparição de Ben Affleck. O casal, recorde-se, esteve noivo na década de 2000, tendo reatado em 2021, depois de ambos terem vivido outras relações.

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