Estávamos em junho e já corria o rumor de que, tal como nos Óscares, a 71.ª cerimónia de entrega dos Emmys podia acontecer sem apresentador. Segundo escreve a revista "Variety", era cada vez mais improvável que fosse anunciado um apresentador a poucos meses de a cerimónia acontecer.
Esta quarta-feira, 7 de agosto, a mesma publicação escreve que Charlie Collier, CEO do departamento de entretenimento da Fox, confirmou os rumores e adianta que não chegaram a ser enviadas propostas a possíveis candidatos a anfitriões do evento.
"Tínhamos alguns nomes em cima da mesa, mas a conclusão a que chegamos foi que, neste ano, estamos a realçar tantos programas, tantas séries que se vão despedir da televisão, que seria muito estratégico se os Emmys não tivessem um apresentador", revelou durante uma das conferências da Television Critics Association.
Mas o CEO desvaloriza quaisquer preocupações sobre a ausência de apresentadores na gala. É que, segundo conta, esta decisão vai permitir ganhar tempo para homenagear algumas das séries que estrearam as últimas temporadas e que em breve vão deixar a televisão.
"Se tivermos um ou vários apresentadores e um ato inicial de abertura do evento, isso significa que são cerca de 15 ou 20 minutos que perdemos para homenagear essas séries", acrescenta.
Ainda segundo a revista "Variety", esta é a primeira vez desde 2003 que os Emmys não têm anfitriões e pode ser uma tentativa da Academia de Televisão de recuperar as audiências, que foram muito baixas na edição anterior.
A 71.ª gala de entrega dos Emmys está marcada para 15 de setembro na Califórnia, EUA. Na categoria de Melhor Série, “Better Call Saul” vai competir com gigantes como “A Guerra dos Tronos”, “This Is Us” ou “Killing Eve”.
Já na categoria de Melhor Minissérie, “Chernobyl” concorre com “When They See Us” e “Sharp Objects” — a série que também valeu a nomeação a Amy Adams ao prémio de Melhor Atriz em Minissérie ou Filme.