Uma escola privilegiada de ballet vê a sua normalidade afetada e profundamente alterada quando a aluna prodígio é empurrada do topo de um prédio de quatro andares. Na manhã seguinte, a imprensa local notícia a morte da jovem chocando toda uma comunidade. Durante a primeira fase da investigação o homicídio não é confirmado, mas o espectador sabe que ele aconteceu, mesmo que não conheça a identidade do responsável. Não é spoiler, mas sim o ponto de partida da série "Tiny Pretty Things", da Netflix.
É nesse contexto que a escola, ainda envolta num processo de luto e de incompreensão pelo que aconteceu, vê a chegada de uma nova estudante que começa, a pouco e pouco, a descobrir como se movimentam, afinal, os estudantes que compõem a elite da academia.
Pautada por um clima de competição constante, a escola é o palco das maiores peripécias destes alunos que, divididos entre as promessas de reconhecimento e o facto de virem de lares muitas vezes desfeitos, constituem a maior ameaça ao prestígio da instituição. É isso mesmo, aliás, que a nova estudante é capaz de perceber à medida que se vai movimentando pelos corredores da escola e vai interagindo com alguns dos colegas.
O homicídio da aluna prodígio, no entanto, nunca fica em segundo plano e é uma das linhas narrativas mais importantes da história. Afinal, quem foi o responsável? E por que motivos? A solução, espera o espectador, partirá da mão da protagonista recém-chegada que é obrigada a confrontar o lado negro, misterioso e repleto de intriga da academia.
A série "Tiny Pretty Things" é para os fãs de outras como "Elite", na medida em que toda a história é marcada por um crime e cujas ramificações levam à descoberta de segredos mórbidos e, muitas vezes, proibidos.
Baseada no livro com o mesmo nome de Sona Charaipotra e Dhonielle Clayton, "Tiny Pretty Things" conta com uma temporada de dez episódios, com cerca de 50 minutos cada. Do elenco fazem parte nomes como Kylie Jefferson, Anna Maiche, Daniela Norman, Shaun Benson ou Brennan Clost,